Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Promoção de lançamento da versão brasileira de Moneyball!




Para você que perdeu o acontecimento e está por fora da novidade, a Editora Intrínseca lançou no final de Junho a versão brasileira de um dos livros mais importantes da história do baseball, o fantástico Moneyball, de Michael Lewis. E agora você tem a chance de ganhar um exemplar aqui no TMW!

Se você é fã do esporte, provavelmente já ouviu falar dessa obra-prima e best-seller, que conta a história do Oakland Athletics de 2002, e de como esse time - um dos mais pobres da liga inteira - conseguia competir com times dez vezes mais ricos usando métodos revolucionários de análise para obter uma vantagem competitiva. Mesmo se não for fã do esporte, você talvez tenha ouvido falar também do (bom) filme homônimo, com Brad Pitt no papel principal e que foi lançado em 2011.

Pessoalmente, a verdade é que Moneyball é um dos meus livros favoritos em todo o mundo, e o livro que de certa forma mudou minha vida. Não só por sacramentar de vez minha paixão pelo esporte, mas por ter sido o livro que me inspirou a me aprofundar cada vez mais nos esportes em busca de conhecimentos mais definitivos. Se você acompanha meu blog, meu twitter, ouviu meus podcasts ou simplesmente leu algo que eu escrevi sobre o assunto, a verdade é que provavelmente nada disso teria acontecido se não fosse esse livro, que me ensinou o valor de colocar de lado noções pré-concebidas sobre os esportes e de buscar conhecimentos objetivos e científicos dentro desse campo. Quem me conhece sabe que essa é minha paixão, e muito disso veio desse livro, uma leitura obrigatória para os fãs de esporte.

E mais do que amar essa obra, eu tive a enorme honra de poder contribuir para trazê-la em português até vocês. O livro contou com minha consultoria técnica, e eu tive uma mão enorme em todo o desenvolvimento dessa edição!

E é por isso que, para comemorar, trago a vocês uma chance de ganhar um exemplar do livro!!

Antes, para contar um pouco do contexto, a verdade é que aconteceu quase que por acaso. A tradutora do projeto - a fantástica Denise Bottman - queria alguém que não só entendesse sobre baseball, mas também que soubesse como escrever sobre esportes de forma fluente, e por acaso ela acabou no meu blog e gostou do que viu. A Denise entrou em contato comigo, e acabamos trabalhando juntos nessa tradução - ela como a tradutora, e eu como o consultor técnico. Foi um trabalho, modestamente, sensacional. A Denise não só é uma profissional de primeira linha como foi uma ótima chefe, me deu total liberdade para reescrever e modificar o que precisasse e fazer todo tipo de sugestão, e o trabalho fluiu de forma incrível. Durante dois meses, dedicamos nossas energias a fazer o melhor trabalho possível, e eu posso dizer que nunca fiz nada com mais afinco e vontade do que isso. Era um dos meus livros favoritos, e minha chance de fazer uma grande contribuição para a literatura brasileira de baseball, e talvez para o esporte em si. Quando por fim entregamos à editora nossa versão final, eu não poderia ter ficado mais orgulhoso do trabalho que fizemos.

Infelizmente, até chegar às livrarias,  nossa versão passou na mão de um (ou mais) editores que não entendiam muito do esporte, e fizeram algumas mudanças prejudiciais, inclusive um ou dois erros factuais (dos quais a editora já foi notificada e prometeu corrigir para as próximas edições). Mas foram mudanças pequenas, e que certamente não comprometeram o ótimo texto e nosso bom trabalho (não serei modesto, foi um trabalho bom mesmo!). É um livro que todo fã de esporte - ou de boa literatura, na verdade - deveria ler.

O livro está disponível no site da Editora Intrínseca, e custa 39,90 a versão impressa (24,90 a versão e-book). Você também consegue encontrar a obra nas principais livrarias do país (Cultura, Saraiva, FNAC, etc). 

Então, como dito anteriormente, minha idéia era - bem, ainda é - fazer um grande sorteio para comemorar esse lançamento e esse dia tão importante (com atraso, mas ok!). 

Daqui a duas semanas, estarei sorteando dois exemplares autografados (mentira, só dois exemplares mesmo) da versão brasileira do livro Moneyball.

Se você quiser participar do sorteio, é bastante simples: tudo que você tem que fazer é mandar um email para tmwarning@hotmail.com com o assunto "Moneyball" (sério, não esqueçam do assunto, ele direciona direto) e seu nome completo.

Se quiser, seria legal escrever algumas palavras sobre sua relação com o esporte ou o livro, porque eu gosto de conhecer meus leitores, mas é opcional - não ajuda nem prejudica suas chances. Ao final do mês, sortearei entre as pessoas que mandaram email e entrarei em contato diretamente com elas para o envio dos livros.

Então mande seu email, ajude a divulgar esse trabalho e essa ótima iniciativa da Editora Intrínseca de trazer o livro para o Brasil, e nos ajude a mostrar a força do baseball no Brasil para que outras empresas sigam o exemplo. Boa sorte a todos!

Não esqueça de nos seguir no twitter e no facebook para novidades e mais informações!!!

9 comentários:

  1. vítor, uma das grandes alegrias de minha vida profissional de tradutora foi termos trabalhado juntos neste livro. só posso agradecer mais uma vez!

    grande abraço, e boa sorte aos concorrentes do sorteio.
    denise

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  2. Esse livro será meu!!!!!! TMW sempre trazendo coisas boas para leitura.

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  3. Que desânimo ver um cara que escreve baseball ser usado como consultor. O cara nem sabe que em português é beisebol... Não quero nem imaginar como ficou...

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    1. Nossa cara....serio?

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    2. Cara, ele escreveu o nome do esporte, e está certíssimo. Se a sua mania é abrasileirar tudo, não quero nem saber como você traduz Ground-Rule Double ou Bullpen...

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    3. Achei particularmente interessante que o fato de eu escrever baseball aparentemente significa que eu "não sei" que em português é beisebol.

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  4. talvez caiba aqui um esclarecimento: vitor camargo foi o CONSULTOR TÉCNICO do livro. tradução sempre envolve algumas opções meio complicadas, e tradutores não formam um monolito, existem partidos, correntes, opções preferenciais e assim por diante. um exemplo: por muitas décadas, em português escrevia-se "football". até décadas mais recentes ainda se escrevia "basketball" e assim sucessivamente. pessoalmente, eu, denise bottmann, como tradutora, costumo dar preferência ao abrasileiramento de termos. e esta foi uma questão que expus a vitor camargo. meu, nosso problema era (e, como se vê, ainda é) que não existe uma cultura beisebolística ampla e arraigada no brasil, e muitos termos são mantidos no original. de meu ponto de vista, julguei que o lançamento de "moneyball" poderia ser uma boa ocasião para se ajudar a difundir mais a cultura do beisebol no brasil. alguns termos até já eram traduzidos, mas não havia um apenas que fosse consagrado, por exemplo "fielder", que já vi como "campista", "jardineiro" ou (o que considero a solução da preguiça) "fielder" mesmo. estou citando esses exemplos para dizer que tudo, todos os termos, todas as ocorrências foram minuciosamente estudadas, avaliadas e ponderadas à luz do que eu, como tradutora, coloquei como questão que me parecia fundamental: sempre que possível, abrasileirar ou utilizar um termo em português. quando vítor ponderava e explicava que o costume para algum termo era mantê-lo mesmo no original, insisti sempre para encontrarmos termos que fossem inteligíveis em português.

    pois a questão principal é que é um livro que se destina também a leigos no esporte: manter os termos em inglês e encher o livro com notas de rodapé para explicar aos leigos o que significa aquele termo é simplesmente ridículo; de mais a mais, para leitura, você pegar um livro e folhear suas páginas para vê-las eivadas de itálicos (pois termos estrangeiros são sempre, por norma editorial, grafados em itálico), é algo que cria uma barreira à leitura.

    resumo: se vocês não gostarem do fato, reclamem comigo, não com o consultor, que teve a enorme paciência de explicar o sentido em português de termos de jargão no original, e teve a grandeza e generosidade de procurar soluções EM PORTUGUÊS que me parecessem suficientemente claras para o leitor leigo.

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  5. ah, sim, em tempo filipe: fiz questão absoluta de traduzir bull-pen. se escapou algum em inglês, foi falha minha.

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  6. talvez caiba aqui um esclarecimento: vitor camargo foi o CONSULTOR TÉCNICO do livro. tradução sempre envolve algumas opções meio complicadas, e tradutores não formam um monolito, existem partidos, correntes, opções preferenciais e assim por diante. um exemplo: por muitas décadas, em português escrevia-se "football". até décadas mais recentes ainda se escrevia "basketball" e assim sucessivamente. pessoalmente, eu, denise bottmann, como tradutora, costumo dar preferência ao abrasileiramento de termos. e esta foi uma questão que expus a vitor camargo. meu, nosso problema era (e, como se vê, ainda é) que não existe uma cultura beisebolística ampla e arraigada no brasil, e muitos termos são mantidos no original. de meu ponto de vista, julguei que o lançamento de "moneyball" poderia ser uma boa ocasião para se ajudar a difundir mais a cultura do beisebol no brasil. alguns termos até já eram traduzidos, mas não havia um apenas que fosse consagrado, por exemplo "fielder", que já vi como "campista", "jardineiro" ou (o que considero a solução da preguiça) "fielder" mesmo. estou citando esses exemplos para dizer que tudo, todos os termos, todas as ocorrências foram minuciosamente estudadas, avaliadas e ponderadas à luz do que eu, como tradutora, coloquei como questão que me parecia fundamental: sempre que possível, abrasileirar ou utilizar um termo em português. quando vítor ponderava e explicava que o costume para algum termo era mantê-lo mesmo no original, insisti sempre para encontrarmos termos que fossem inteligíveis em português.

    pois a questão principal é que é um livro que se destina também a leigos no esporte: manter os termos em inglês e encher o livro com notas de rodapé para explicar aos leigos o que significa aquele termo é simplesmente ridículo; de mais a mais, para leitura, você pegar um livro e folhear suas páginas para vê-las eivadas de itálicos (pois termos estrangeiros são sempre, por norma editorial, grafados em itálico), é algo que cria uma barreira à leitura.

    resumo: se vocês não gostarem do fato, reclamem comigo, não com o consultor, que teve a enorme paciência de explicar o sentido em português de termos de jargão no original, e teve a grandeza e generosidade de procurar soluções EM PORTUGUÊS que me parecessem suficientemente claras para o leitor leigo.

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