Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Semana 14 - Mailbag

"Personal foul, number 34, punching the balls. 15 yard penalty... First down"


Para participar do nosso mailbag, ou seja, enviar uma pergunta/comentário/dúvida/tópico de debate para ser respondida aqui no blog e no Esporte Interativo, é só mandar um email para tmwarning@hotmail.com com o título "Mailbag" que ele pode aparecer por ai. Forma de tornar isso mais interativo e próximo dos leitores. Então participem!


No próximo bimestre, começaremos uma série chamada Sports Mythbusters. A idéia é bem simples, pegar clichês, mitos ou lugares comuns dos esportes americanos e colocá-los a prova. Então estamos aceitando sugestões, e qualquer mito, frase comum, chavão ou coisa assim dos esportes que vocês querem ver testada e comprovada (ou ao contrário, que quer ver desmentida) podem mandar que vamos analisar os melhores. Mais uma chance de vocês sugerirem nossas pautas. Podem mandar emails com as sugestões para tmwarning@hotmail.com, para o twitter @tmwarning, ou simplesmente colocar nos comentários quando der na telha.
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Depois de uma semana sem, é hora de esvaziar a caixa de email e trazer de volta o nosso Mailbag para mais essa semana de futebol americano. Então vamos começar.

Lembrando que se você quiser participar e ver seu email lido por aqui, é só enviar um email para "tmwarning@hotmail.com" com o assunto "Mailbag" junto da sua pergunta e seu nome.

Como sempre, esses são emails reais enviados por leitores reais, e podem ter sido reescritos ou editados por questões de padronização.


Vejo muitos times na NFL que precisam de um franchise QB.. mas queria focar nos que podemos considerar os "one QB away from superbowl"..

Não sei se estes entram na sua lista, mas poria Browns, Rams e Bucs.. pelo bom talento que têm em volta e pela total falta de capacidades dos QBs deles - pelo menos os saudáveis (tudo bem que o Glennon tá jogando bem agora.. mas até quando, não é mesmo?).


Apesar da boa classe para essa posição no draft de 2014, na mídia tem saído com mais força os nomes Bridgewater, Mariota e Manziel como os tops. Você acha que algum desses três times subiria com certeza no draft pra garantir um desses três? E qual a chance de Jaguars, Texans e Vikings deixarem passar? - Tiago Rotava



A essa altura, você já deve saber o que eu acho de Super Bowl. Quanto melhor seu time, obviamente maiores suas chances de chegar e vencer o Super Bowl, mas considerando a natureza do jogo e a amostra muito pequena dos playoffs (que da margem a todo tipo de aberração estatística), a verdade é que quase qualquer time que chegue aos playoffs tem chance de chegar ao título com uma combinação de pegar fogo no momento certo e alguma sorte em certas variáveis. A amostra disso é imensa: Ravens 2013 era um time medíocre de temporada regular que pegou fogo na hora certa e teve alguns golpes de sorte a seu favor; 2012 Giants foi campe ão porque seu pass rush ficou imparável nos playoffs e porque o time recuperou algo como 8 de 9 fumbles nos três jogos finais dos playoffs; 2010 Packers não teria sequer ido aos playoffs se o Bucs não perde, em casa e na prorrogação, do Lions sem Matt Stafford; 2007 Giants eu nem preciso comentar. Então é difícil separar "one QB away from SB" de  "um QB distante dos playoffs".

Enfim, dito isso, o Browns é um time que defendi desde o começo do ano que estava a um bom QB de ir aos playoffs consistentemente. A defesa tem suas falhas mas tem grandes talentos (em especial Joe Haden) e é uma unidade bem promissora, e não faltam alvos por lá com Josh Gordon e Jordan Cameron... mas eles não só não conseguem um QB que tire vantagem disso, como não conseguem um QB que seja capaz de ser apenas conservador e evitar erros (a falta de um jogo terrestre não ajuda). O Rams é uma questão mais complicada, porque eles possuem alguns buracos graves na secundária e na linha que um QB só não resolveria, e eles jogam na divisão mais forte da NFL, então não colocaria o Rams entre esses. Sem dúvida um Aaron Rodgers conseguiria levar esse time ao título, mas entre um QB apenas bom/acima da média, não acho que seria o caso.

O Bucs é um caso a parte, porque ele me lembra demais o 49ers de 2010: muito talento, muitos bons jogadores... mas um técnico horrível, problemas com QBs e uma temporada decepcionante. Acho que o Bucs segue a mesma ordem, Mike Glennon tem jogado bem e só me parece ser uma questão de uma temporada onde menos coisas dão errado (MRSA, Doug Martin e Carl Nicks, etc) e de um técnico que cause menos estragos no seu time para o time decolar. Um bom QB ajuda, mas não me parece ser o mais importante no momento (e eu gosto do Glennon).

Outro time que eu citaria nas suas condições é o Jets, que tem uma excelente defesa, um jogo terrestre se achando, alguns alvos interessantes... mas cujos QBs dos últimos anos tem sido historicamente ruins. Eu sei que o Jets fez duas coisas que tornam difíceis ir atrás de mais um QB (ou seja, dar um contrato imenso para um e usar uma escolha alta em outro), mas a situação de QB lá é o que está atrasando um time com potencial muito interessante. Acho que Buffalo também poderia se beneficiar de um QB bom - a defesa é excelente, a linha ofensiva melhorou um pouco, tem RBs interessantes - mas eles acabaram de usar uma escolha alta em EJ Manuel, que mesmo não tendo um bom ano, ainda vai ganhar mais chances para evoluir e eventualmente virar esse QB. E em uma nota mais polêmica, diria que um time que está a um QB de coisas grandes é o Bengals. A defesa (inteira, claro) é espetacular, bons alvos em contratos favoráveis não faltam, o jogo terrestre parece estar bem encaminhado... mas o Andy Dalton é um QB fraco, que não evoluiu em três anos de NFL, e que não consegue um QBR acima de 50. Isso é menos um "O Bengals não pode vencer com Andy Dalton" (afinal, Joe Flacco também é um QB mediano que explodiu uma offseason e foi suficiente) e mais um "o potencial desse time com um QB de verdade seria espetacular". Eles tem o suficiente para vencer agora, mas com um QB de verdade seria bem mais fácil.

E o problema desse draft e dessa classe de QB espetacular é que, de repente, ela não é mais tão impressionante assim. Dos três QBs principais, apenas Bridgewater sobrou: Mariota decidiu voltar para Oregon ano que vem, e Zach Mettenberger de LSU rompeu o ligamento do joelho, o que certamente vai afetar seu status no draft e pode incentivá-lo a voltar para mais um ano na NCAA. Além disso, Manziel ainda não anunciou sua decisão de entrar no draft ou não, então caso volte para Texas A&M, de repente você tem três dos QBs de primeira rodada voltando para a faculdade e uma classe que perdeu toda sua profundidade. Então se continuar nesse caminho, a briga por um Franchise QB se aperta demais e fica MUITO difícil que algum time deixe passar esses caras - mesmo se não precisar ou não quiser, o mais provável é que troquem com algum time querendo subir (Minny, Jaguars e Browns me parecem os mais desesperados por um bom QB e, vale lembrar, o Browns tem duas escolhas de primeira rodada para montar em um pacote pela 1st pick e Bridgewater). Mas acho que no fundo vai depender de como essa classe chegará no draft, essa perda de profundidade e talentos pode aumentar o valor das primeiras escolhas e dos QBs restantes. É esperar para ver.



Fala Vitor,
Minha questão e sobre a duração dos jogos da NFL, os jogos estão com um ritmo cada vez mais lento. Vamos tomar como exemplo a minha jornada no Thanksgiving ao assistir Cowboys x Raiders.
as 19h30 começou o jogo, assisti o primeiro quarto. depois como o jogo não estava lá essas coisas, fui assistir dois episódios de Breaking Bad, depois tomei banho, jantei, dei uma zapeada na Net e resolvi voltar para o jogo, e para minha surpresa quando voltei ainda estava no 3º Quarto faltando 5 minutos para o término. o jogo foi acabar quase as 23h.
São quase 03h30m de duração, Meu Deus! mais longo que jogos de beisebol.

O que você acha que poderia ser feito para acelerar um pouco o ritmo das partidas? seria um sonho distante um jogo na casa das 02h00m de duração.
e Será que o público americano pensa do mesmo jeito de nós brasileiros que estamos acustumados com o nosso futebol mais dinâmico?

Um abraço. - Fabiano Dantas



Acredite se quiser, mas esse é um tópico de debate nos EUA também, embora eu ache que para eles seja menos incômodo do que para nós - a maior parte dos esportes americanos funciona com várias paradas mesmo, enquanto o nosso futebol acontece direto, então pode ser também uma questão de hábito, como você disse. Mas muitas vezes vejo discussões (mais na NBA que na NFL, mas na NFL também) sobre como tornar os jogos mais dinâmicos e menos demorados.

Uma questão no futebol americano, é que é muito mais difícil controlar esse tempo porque ele não é corrido. O tempo total da partida depende muito de fatores como estilo de jogo de cada time, andamento da partida, e algum acaso. Times que correm muito, fazendo jogadas mais curtas e drives longos, com muitas jogadas, tendem a manter o relógio correndo durante mais tempo e gastando mais tempo dele, de forma que seus jogos são mais curtos do que outros times que passam muito a bola (e acertam poucos deles) e dão muitos punts, pois passes incompletos e punts são jogadas que terminam com o relógio parando (ao contrário de corridas e passes completos). Por isso as vezes temos partidas que demoram cerca de 2h30 (jogos com muitas corridas, muitos passes completos, muitas jogadas curtas, etc) e outras que demoram cerca de 3h30 (muitos punts, passes incompletos e jogadas longas), depende de cada time e do andamento da partida um pouco. É algo complicado de controlar.

Sobre o que poderia ser feito para acelerar o ritmo, acho que a principal ação seria encurtar (ou mesmo removar parte deles) os tempos de televisão que tem o tempo todo. Na NFL, cada time tem três tempos (seis no total do jogo) para pedir, e mais os dois Two-Minute Warnings, que são os momentos de parada de jogo durante uma campanha. Mas além disso, o jogo é cheio de "tempos da televisão", pausas no jogo (geralmente depois de uma mudança de posse de bola) na qual o jogo fica parado por uns cinco minutos para que a televisão possa passar propagandas e afins. Bom, eu odeio esses tempos de televisão - eu entendo que eles são necessários, mas porque tantos? É só cortar meia dúzia desses tempos de televisão, você encurta a duração dos jogos por 30 minutos, aumenta o ritmo das partidas, e torna menos cansativo de assistir. Sim, você perde algum dinheiro, mas e dai?! Você já tem receita de 10 bilhões por ano e é a liga mais lucrativa do mundo, pode fazer isso para tornar o jogo mais divertido e prático de assistir. Pelo menos essa seria minha principal solução para o problema da grande duração dos jogos.

Btw, Jesse Pinkman é o cara. Lembre-se disso.



Tento acompanhar o máximo possível as transmissões dos jogos da NFL, porém por muitas vezes os horários não permitem.
Tenho uma dúvida em relação a última rodada, por que o Denver jogou novamente com o Kansas?
Abraços, até mais. - José Roberto Davilla, Mogi das Cruzes, SP


O Denver jogou pela segunda vez contra Kansas City porque ambos os times são da mesma divisão (AFC West), e cada time joga duas vezes contra os adversários dentro da divisão - uma vez em casa, uma vez fora.

Aproveitando a deixa para explicar como é montado o calendário na NFL, então, ele é montado da seguinte maneira: para começar, cada time vai enfrentar duas vezes cada um dos outros times da sua divisão, uma vez em casa e uma fora. Então já são 6 jogos só nisso. Depois, cada time dessa divisão vai enfrentar uma vez os times de duas outras divisões designadas, uma da AFC e uma da NFC. Qual divisão vai ser enfrentada funciona em um esquema de rotação, de forma que cada divisão enfrenta uma da própria conferência a cada três anos e da outra conferência a cada quatro. Com isso são mais 8 jogos, 14 no total. Ficam faltando dois. Esses dois últimos jogos vão ser contra os dois times, da sua conferência, que acabaram o ano anterior na mesma colocação que o time original dentro de suas divisões (e que naturalmente não pertencem aquela divisão que já vai ser um adversário desde o começo). Então se um time termina em primeiro lugar na sua divisão, ele vai enfrentar outros dois times que terminaram em primeiro lugar. Com isso totalizamos 16 jogos.

Sim, ficou confuso, eu sei. Então um exemplo prático com o Denver Broncos que você citou. Para começar, a AFC West joga entre si duas vezes, então o Broncos tem dois jogos contra Chiefs, Raiders e Chargers. Além disso, dentro da AFC, a divisão da vez para enfrentar a AFC West é a AFC South, então Broncos vai enfrentar uma vez cada time dela, Jaguars, Colts, Texans e Titans. Na NFC, a vez de enfrentar a AFC West é da NFC East, então o Broncos enfrenta Cowboys, Eagles, Redskins e Giants. Por fim, o Broncos terá dois jogos contra os dois times da AFC que terminaram em primeiro nas suas respectivas divisões em 2013 (e que não pertencem a AFC South), o que significa jogos contra Patriots e Ravens. Com isso, totalizamos 16 jogos. Acho que ficou mais fácil entender agora.


Josh Gordon pode ser o próximo Herschel Walker numa possível "The Josh Gordon trade" ?
Ou os Browns irão desistir de trocá-lo e continuar com o grande WR ? - Ramon Brandão


Acho que o grande problema do Gordon era a questão da suspensão. Com mais um teste falhado no controle de substâncias proibidas, ele estaria sujeito a uma suspensão de um ano inteiro e obviamente isso seria péssimo para o Browns, e provavelmente foi isso também que assustou muitos times na trade deadline. Supostamente, o Browns estava escutando propostas mas pedia um jogador jovem MAIS uma escolha de draft (supostamente segunda ou terceira rodada), e acho que esse risco de suspensão foi o que levou os times a não investir no jogador.

Para o Browns, a idéia era simples, eles queriam o máximo de ativos possível para reconstruir sua equipe em torno de um Franchise QB de verdade, e achavam que sua maior chance de conseguir isso era com múltiplas escolhas nesse draft bem profundo. Como não ocorreu, e eles estão em boas condições de conseguir uma escolha alta (ou mesmo sonhar com uma troca de suas duas 1st round picks pela #1 e pegar Bridgewater), e Josh Gordon aparentemente se mostrou um dos melhores WRs da NFL mesmo jogando com QBs como Jason Campbell e Brandon Weeden... eu não sei se faz sentido o time continuar indo atrás de trocas. Se o Browns se enxergar perto do QB que procuram nesse draft, não faz sentido trocar o jogador que está lá para ser o alvo principal dele e ajudar na sua adaptação e que é um dos melhores na sua posição. Considerando que o Gordon ainda é bem jovem e oferece mais dois anos inteiros de controle de time a um custo ridiculamente baixo (menos de 1M por ano), e acho que ta cada vez mais difícil para o Browns aceitar trocar o Gordon. Acho que a única circunstância para eles trocarem Gordon a essa altura seria para dar um salto em direção a um Franchise QB, mas considerando que já estão em boa situação para pegar um, acho que  Gordon não vai a lugar nenhum. Excelente jogador em um excelente contrato. Ele vai fazer algum QB muito feliz em 2014.


Vitor, tenho uma pergunta para o mailbag (nao sei se pode ser feita por aqui): no futebol jogado com os pés, o jogo é ganho no acerto, afinal fazer o gol é mais dificil do que nao fazer. ja no basquete, um ataque tem muito mais chance de pontuar do que nao pontuar. e no futebol americano, é um jogo como o basquete onde se é mais facil pontuar, ou parece mais com o soccer? - Lucas Maia

Eu acho que a diferença crucial entre futebol americano nesses dois esportes que você citou, é que na equação do futebol americano existe uma variável a mais: posição de campo. No basquete e no futebol, você tem todo o campo para jogar e criar, e você pode ir e voltar quase que a vontade, enquanto que no futebol de campo isso não é verdade. A posição de campo acaba sendo uma variável crucial, que pode render ou tirar pontos esperados da equipe quando bem utilizada, então cada campanha ofensiva não se resume apenas ao pontuou-ou-não do basquete ou mesmo ao "conseguiu pontuar em meio a diversas tentativas", mas também ao "garantir que você vai ter uma posição de campo favorável na sua próxima campanha. Então ele provavelmente é um meio termo na situação que você propôs - menos campanhas terminando em pontos que o basquete e mais que o futebol - mas que inclui uma outra variável de sumária importância. Quando você deixa de pontuar no basquete ou futebol, acaba, mas no futebol americano faz uma grande diferença não pontuar na sua linha de 20 jardas ou na de 40 do campo adversário.

Palpite para o jogo de quinta feira


JAGUARS over Texans
Contra o spread: JAGUARS (+3) over Texans
Eu não consigo apostar no Texans a essa altura, e o Jaguars é surpreendentemente um dos times mais quentes das últimas semanas. E talvez mais importante, mas o Texans parece um poooouco interessado demais nesse próximo draft para eu ficar satisfeito, ainda que Gary Kubiak deva estar brigando para manter seu emprego.

6 comentários:

  1. A pergunta do Fabiano Dantas é algo que tenho atravessado também. E é justamente esses tempos de televisão que acabam com tudo. Dá muita raiva você ter um jogo que tá emocionante, com uma virada a ponto de acontecer, quando o jogo para no tmw e vamos aos comerciais. ("Passa sua beleza aí cara!".) De volta ao jogo. Acontece uma jogada, há um pedido de tempo e o jogo para de novo. ("Applebees, o autêntico Grill n' Bar americano - Se for dirigir não beba".) Outra jogada, outra pausa, outro comercial. Outra jogada, outra pausa, de novo comercial. É broxante. Sabemos que a Liga precisa lucrar. Sabemos que o coaches precisam chamar jogadas. Mas essa paração (nem sei se existe essa palavra) é a melhor forma de tornar chato algo que estava muito divertido.

    Na NFL a solução é diminuir mesmo o tempo de TV. Na NBA acho que a solução deve ser um pouco diferente. Não dá pra diminuir o tempo de TV de uma liga quebrada. Como torcedor do San Antonio Spurs, vou cometer um sacrilégio aqui, mas acho que deveria haver menos pedidos de tempo. Um timeout a menos por tempo e um dos timeouts normais restantes deveria ser convertido em 20s timeout. Acho que finais de jogo seriam mais dinâmicos. Porque, mesmo em grandes jogos de playoffs, jogos de 3h ou mais acabam sendo maçantes em um momento ou outro.

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    1. "Passa sua beleza ai cara". Cada vez que eu escuto isso, tenho vontade de matar um filhote de labrador. É o inferno na terra!

      Sobre a NBA, acho que diminuir os tempos de TV também era importante, mas acho que o crucial era a) eliminar (ou pelo menos limitar) faltas intencionais nos finais de jogos e/ou hack-a-Shaq, duas coisas que causam inúmeros lances livres e enchem demais a paciência; e b) mudar as regras sobre os finais da partida, para evitar que times peçam múltiplos tempos seguidos. Uma regra simples: um time não pode pedir dois tempos seguidos sem colocar a bola em jogo antes, algo que premiaria boas defesas, puniria ataques ruins que não conseguem desenhar uma boa jogada de primeira, e evitaria que os jogos durassem três dias. Encurtar o tempo dos, bem, dos tempos também seria uma boa. Opções não faltam, falta culhões.

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    2. Peguei um trauma desse comercial a ponto de procurar desesperadamente o controle remoto antes de o "ladrão" aparecer só pra não ter que ouvir esse bordão.

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  2. Pensei nos Bills e no Bengals também.. mas pelo EJ ainda ter o que mostrar e pelo Dalton, mal ou bem, estar caminhando, não pus! Definitivamente, pra mim, só falta um qb em Cincinatti..

    Pus Tampa Bay pq contava com a demissão do Schiano no final do ano, e um eventual "deixa pra lá" no Glennon por conta disso.

    Quanto aos Jets, também concordo (óbvio haha), mas pelo fato de não terem um real playmaker (nenhum recebedor top ou mesmo RB) no ataque, e por draftarem ano passado o Geno Smith, acabei não pondo..

    De fato, as noticias foram saindo e a classe de QB já não tá tão bonita.. enfim, torço para que Browns, simplesmente pelo carisma que sinto e pelo uniforme (que eu considero dos mais bonitos haha) e Jaguars (pela igualdade que se tenta impor na NFL, que eu acho demais) consigam os tão sonhados franchise QBs!

    PS: E o boato de que Mariota ficou mais um ano por influencia de Chip Kelly, pra ele não perder o antigo jogador e ter mais um ano pra avaliar o Foles?

    E quanto a Michael Vick.. em que time poderia servir como tampão?

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    1. Acho que o time mais interessante é o Browns. Se o Texans pegar a 1st pick, acho uma troca Browns-Texans (duas 1st rounders por Bridgewater) quase inevitável e boa para ambos.

      Sobre o Mariota, acho isso uma enorme besteira. Falaram a mesma coisa sobre o Andrew Luck e o Jim Harbaugh e todo mundo viu que deu em nada. É uma forma de tentar achar chifre em cabeça de cavalo e causar polêmica, mas duvido muito que tenha a ver com a realidade.

      Sobre o Vick, acho que sem dúvida tem lugar na liga, seja de reserva, seja de titular em um time que precisa de um QB. Seria interessante ver ele em Minnesota, por exemplo. Imagina um option Vick-Peterson? Yeeekes!

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    2. Ninguem me tira da cabeça que o Luck ficou + 1 ano pra não ir pra Miami, Dolphins tava afundando e veio a noticio que ele ficaria mais 1 ano.

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