Joakim Noah não acredita que ganhou dois prêmios no TMW
Eu sei que o blog anda parado, mas é por um bom - um ótimo - motivo. Estou me dedicando no momento a dois grandes projetos, que tem tomado todo meu tempo livre para o assunto. Esses dois grandes projetos devem pintar por aqui (e um deles no SpinballNet também) semana que vem, espero que no mais tardar. Mas enquanto isso, só para não deixar isso aqui totalmente morto, vou fazer uma versão mais curta de uma coluna que eu particularmente gosto: prêmios de final de temporada.
No caso, é para falar dos prêmios da NBA: MVP, Rookie of the Year, Most Improved Player, Sixth Man of the Year, Coach of the Year, e Defensive Player of the Year. Depois, aproveitando, os três times All-NBA para fechar. Vou tentar me alongar menos que de costume em cada um porque a idéia é fazer isso rápida e eficientemente.
Most Valuable Player: Kevin Durant
Merecem consideração: Lebron James, Blake Griffin, Joakim Noah
Se você colocar uma arma na minha cabeça e me perguntar quem é o melhor jogador da NBA na atualidade, eu provavelmente ainda vou responder Lebron James. Ele é brutalmente eficiente, defende quatro posições, e é um dos jogadores mais completos a pisar em uma quadra de basquete - ele ainda tem uma certa vantagem sobre Kevin Durant. Cada vez menor, mas ainda uma vantagem.
Mas fato é que LeBron não foi um jogador melhor na temporada 2014 do que Kevin Durant. Jogando a força total, LeBron é o melhor dos dois, mas ele jogou poucas vezes assim em 2014 e regrediu em praticamente todos os fundamentos: seus rebotes e assistências caíram em quase 1 por jogo, sua defesa foi extremamente inconsistente o ano todo, seus números de roubos e tocos foram os piores da carreira, e seu turnover % o maior. Ele simplesmente não se dedicou constantemente essa temporada, e seu jogo decaiu. Não que eu culpe LeBron, claro - ele está vindo de dois títulos no qual jogou mais de 6000 minutos, jogou as Olimpiadas no que deveriam ser suas férias em 2012, e claramente sentiu o peso de tudo isso nos playoffs do ano passado. É natural que ele se poupe e aprenda a proteger seu corpo e seu fôlego para quando realmente importa. Não da para criticá-lo por isso.
Mas se estamos falando do melhor jogador de 2014, que é o que importa para o prêmio, isso deve ser levado em consideração. Em contraste, Durant jogou a força total a temporada inteira e teve que evoluir cada vez mais seu jogo (principalmente sua defesa e seus passes) para levar o Thunder para frente sem Russell Westbrook, e ele teve uma temporada histórica assim: 32-7.5-5.5, 50-40-87 nos arremessos, recorde da era moderna da NBA para mais jogos consecutivos com 25 pontos ou mais, e teve 45 jogos de 30+ pontos (quinze a mais que o segundo colocado) e 13 de 40+ pontos (mais do que os números 2, 3 e 4 da NBA somados). Ele liderou a NBA em PER, WS e WS/48. E ele foi fantástico do começo ao fim, consistente como ninguém, e imparável sempre que quis ser. Quando pensar na temporada 2014 daqui a alguns anos, primeiro eu vou pensar em Kevin Durant. Para mim essa é a marca de um MVP.
Rookie of the Year: Victor Oladipo
Merecem consideração: Michael Carter-Williams, Mason Plumlee, Trey Burke, Tim Hardaway
Sempre é difícil e contra-recomendado tirar conclusões sobre classes de draft com uma amostra tão pequena quanto um ano, mas nossa senhora, como essa classe foi ruim!! Apenas uma meia dúzia se salvou na temporada de calouro, as escolhas #1 e #3 tiveram Win Shares negativos, a #5 mal entrou em quadra, a #6 DE FATO não entrou em quadra, e só dois jogadores com pelo menos 700 minutos tiveram PER acima da média da liga (Plumlee e Carter-Williams).
Entre todos esses, Oladipo foi para mim o que mais se salvou. Eu sei que é uma escolha impopular e que muita gente vai apontar os números superiores de MCW como prova de que ele deveria ter sido ROY. Me permitam fazer o caso por Oladipo em alguns pontos:
1. Uma das fontes dos números inflados de MCW (17-6-6 contra 14-4-4) é porque ele joga no time com maior ritmo, ou posses de bola por jogo, da NBA, enquanto o Magic de Oladipo joga em um ritmo mediano. Isso significa mais posses de bola e portanto mais jogadas para acumular estatísticas. Normalizando para o mesmo número de jogadas para ambos os jogadores, temos que a cada 100 jogadas MCW tem média de 20-7.5-7.5 e Oladipo tem médias de 20-6-6. Os números ainda são melhores? Claro. Mas não tanto.
2. Oladipo é um jogador ofensivo muito mais eficiente. Ele está arremessando 42% de quadra, 32% de 3PT e 78% da linha do lance livre. Em comparação, Michael Carter-Williams arremessa 40%-25%-69%. Oladipo não é um bom arremessador ou um jogador ofensivo eficiente, mas ele parece Steve Nash perto de MCW nesse quesito.
3. Oladipo é um jogador defensivo muito superior. Orlando é 6 pontos/100 posses pior na defesa sem Oladipo, e ele segura adversários a 0.77 pontos por posse em jogadas de pick and roll, e 0.81 em jogadas em geral. Enquanto isso, o Sixers é um time melhor defensivamente sem MCW em quadra. E por falar nisso...
4. Michael Carter-Williams é o segundo melhor jogador de um time que perdeu 26 jogos seguidos. Leia isso de novo.
5. Eu assisti muitos jogos desses dois times só para ver Oladipo e MCW jogarem, porque eu tenho uma fascinação por calouros. Acreditem: MCW foi só piorando conforme o tempo foi passando. Seus números chamam atenção porque ele tinha a bola nas mãos o tempo todo e total liberdade para fazer o que quisesse para um time que tentava perder o máximo possível. Ao longo do ano, MCW foi desenvolvendo todo tipo de habito ruim - saia de posição para tentar pegar rebotes, atacava linhas de passe em busca de roubos deixando a defesa totalmente aberta, tentava fazer a jogada mais chamativa ao invés da mais eficiente, e basicamente parecia que estava jogando My Player no PS3. Enquanto isso, Oladipo evoluiu ao longo do ano em uma força dos dois lados da quadra, jogando excelente defesa e cumprindo qualquer função que o Magic exigia dele: jogar em três posições, armar o jogo, defender jogadores maiores, etc. Ele dava ao seu time uma chance melhor de vencer a cada jogo.
E é por isso que eu prefiro de longe Oladipo a MCW ou qualquer outro calouro dessa classe no momento. Ele não é um produto finalizado, mas causa maior impacto dos dois lados da quadra e é o único jogador dessa classe que me parece um futuro All-Star mesmo se nunca atingir seu potencial. Eu sei que é uma escolha impopular, mas eu não tenho a menor dúvida.
Coach of the Year: Jeff Hornacek
Merecem consideração: Greg Popovich, Terry Stotts, Dwayne Caasey, Tom Thibodeau, Steve Clifford, Rick Carlisle, Doc Rivers, Mike Budenholzer
Caso você ainda não tenha reparado pelos 12 apóstolos nas menções honrosas, deixa eu deixar isso bem claro: esse foi um ano sensacional do ponto de vista dos técnicos, e esse prêmio poderia ir para um enorme número de pessoas diferentes e ainda estar em boas mãos. Eu não vou desperdiçar seu tempo falando do que cada um desses caras fez para merecer estar nas considerações para o prêmio, mas tivemos todos os tipos de trabalhos, em todos os tipos de times, e todos eles merecem ser lembrados.
Meu voto vai para Hornacek por um simples motivo: sete meses atrás, todo mundo tinha certeza de que o Suns iria brigar pelas primeiras posições do draft. Só um jogador dos seus sete principais (Goran Dragic) começou mais de 45 jogos em 2013, eles trocaram seu segundo melhor jogador (Marcin Gortat) por uma escolha de draft, e era esperado que fossem usar todo tipo de jogador aleatório (Miles Plumlee, PJ Tucker, etc) ou refugo (Channing Frye, Gerald Green) por tempo demais para dar certo, além da experiência com dois armadores (Dragic e Bledsoe) que não tinha como dar certo. Dai o time começou a ganhar, a dupla Bledsoe-Dragic destruiu todo mundo no seu caminho, Dragic evoluiu em um dos melhores armadores do mundo, tudo se encaixou, e hoje eles estão prestes a se classificar para os playoffs em um Oeste historicamente competitivo. De segundo pior time da pré temporada para 9th em eficiência na temporada, o que o Suns fez essa temporada foi impressionante, e Hornacek merece grande parte dos créditos. Trabalho inacreditável.
Most Improved Player: Gerald Green
Merecem consideração: DeAndre Jordan, DeMar DeRozan, Taj Gibson, James Johnson, Lance Stephenson
Esse é um prêmio difícil, porque "Most Improved" é muito subjetivo e abrangente, e assim como no caso do MVP, não tem um critério único. Muitos jogadores melhoram seus números de forma impressionante, mas as vezes não é o jogador que melhorou, ele só ganhou mais minutos e um papel maior na equipe. As vezes votam em um jogador jovem, como Anthony Davis, que mostrou grande evolução, mas também não gosto - não é ESPERADO que esse tipo de jogador (jovem, escolhido no topo do draft apenas um ano antes) evolua nesse ritmo? Então é difícil padronizar, e cada um tem seu critério. Eu evito tanto evoluções esperadas (ex-Top5 picks nos seus primeiros anos, jogadores nos dois primeiros, etc) como jogadores iguais que ganharam um papel melhor.
Por isso Gerald Green. Pra quem não lembra, ele passou dois anos e meio jogando na Russia sem espaço na NBA, antes de voltar, fazer isso aqui e brilhar em alguns jogos irrelevantes de final de temporada pelo Nets. Ele imediatamente foi para o Pacers como o jogador energético para vir do banco e mudar o jogo, mas foi um imenso fiasco e logo foi chutado para Phoenix (junto com Miles Plumlee e uma escolha de primeira rodada) por Luis Scola. Dai, assim como todo o time do Suns, ele explodiu essa temporada: está anotando 16 pontos por jogo em apenas 28 minutos, chutando 40% de três pontos, e sendo tudo que o Pacers esperava dele ano passado.
Não são apenas nos números, no entanto - é como ele tem feito. 40% de 3PT é impressionante para qualquer jogador, mas agora ele não tem sido apenas um cara que fica esperando a bola. Ele está criando seu próprio arremesso, chutando 41.1% em pull-up 3PT, e com ridículos 46% de aproveitamento nas bolas de três da zona morta. E agora ele tem aproveitado essa eficiência ridícula para colocar sua habilidade atlética em uso, atraindo closeouts e atacando os espaços deixados pelos adversários que tentam tirar sua bola longa, usando sua incrível habilidade física para atacar o aro (65% na área restrita) e cavar faltas (2.8 FT por jogo, de longe a melhor marca da carreira). Ele sempre teve as ferramentas, mas agora parece ter finalmente descoberto como usá-las.
Pelo ridículo salto em produção e evolução no jogo, sem falar que fez isso DOIS ANOS depois de ter estado fora da NBA, ele ganha o meu prêmio de MIP.
6th Man of the Year: Taj Gibson
Merecem consideração: Jamal Crawford, Markieff Morris, Marco Belineli, Vince Carter
Taj Gibson fez muitos avanços em 2014 e merecia consideração para o MIP, mas como não levou, tem que se contentar com esse aqui. Ele sempre foi um dos melhores defensores de pick and roll da NBA, mas o que fez dele o vencedor desse prêmio dessa vez foi seu ataque. Gibson sempre insistiu muito no seu arremesso de meia distância, mas esse ano ele começou a acertar - o aproveitamento pulou de 32% para 39%. Ele também funciona muito bem em sincronia com Joakim Noah, cortando muito bem para a cesta e fazendo uma ótima combinação high-low com o francês. Ele não é exatamente Tim Duncan no ataque, mas agora é um ativo.
A evolução de Gibson foi tanta que Carlos Boozer desapareceu quase por completo da rotação do Bulls no quarto período - Thibodeau se sente totalmente confortável mantendo Gibson lá, com uma enorme melhora defensiva mas sem agora precisar sacrificar tanto no ataque. Ele manteve o forte do seu jogo, assumiu uma responsabilidade maior no ataque, e aumentou sua eficiência como nunca, e foi talvez o segundo melhor jogador do Bulls nessa arrancada final.
Defensive Player of the Year: Joakim Noah
Merecem consideração: Roy Hibbert, Tim Duncan, Andre Iguodala, Andrew Bogut, Dwight Howard
Em termos puros, talvez Hibbert seja o jogador de maior impacto defensivo na NBA hoje. Ele segura adversários a 41.5% de aproveitamento perto da cesta - de longe a melhor marca da NBA - e, por bem ou por mal, é o principal defensor da defesa #1 da temporada.
Mas Hibbert tem caído vertiginosamente nas últimas semanas (junto com todo o time do Pacers), o que dificulta sua candidatura. Ele ainda tem sido um monstro defendendo o aro, mas ele tem passado cada vez menos tempo perto do aro fazendo esse papel - tem saído cada vez mais de posição, tentando atacar quem tem a bola longe da cesta, e isso obviamente prejudica a sua defesa e do time. Ele tem sido ruim o suficiente para abrir a porta para outro jogador levar o troféu.
E não é como se Noah não tivesse as credências para isso. Ele é o pilar defensivo E o melhor jogador da segunda melhor defesa da NBA. Sua defesa não é o mesmo estilo "montanha de braços levantados na frente do aro", é uma defesa muito mais móvel, hiperativa que está em todos os lugares fazendo tudo o tempo todo. Ele ataca quem tem a bola, faz a blitz em arremessadores, corta linha de passes e ainda consegue voltar para defender o aro. Ele força turnovers em quase 9% das posses que defende, e segura adversários a um PPP (ponto por posse) de 0.73 em jogadas de pick and roll - 14th melhor marca da NBA. E ele esteve pegando fogo desde que a temporada começou a entrar na reta decisiva, sendo que essa defesa hipermaníaca é o principal motivo pelo qual o Bulls se tornou um time surpreendentemente assustador mesmo depois de perder Rose e Deng. Sua defesa é mais completa e consistente que a de Hibbert, e a má fase do pivô do Pacers deixa aberta a disputa o suficiente para Noah levar o prêmio.
First, Second e Third All-NBA Teams
Para quem não lembra ou não sabe, os All-NBA Teams funcionam assim: São três times, cada um com cinco vagas. Dois guards, dois forwards, e um Center. Não importa a posição específica (se é PG ou SG, ou se é SF ou PF), mas precisa obedecer a essa proporção de 2-2-1. Geralmente essa é a que envolve mais reclamações, mas tentem entender que os espaços no time são limitados. Um jogador não aparecer aqui não quer dizer que ele é um lixo, só que tem jogadores a mais para espaços de menos.
First Team All-NBA: Steph Curry, James Harden, LeBron James, Kevin Durant, Joakim Noah
Second Team All-NBA: Chris Paul, Goran Dragic, Blake Griffin, Kevin Love, Dwight Howard
Third Team All-NBA: Kyle Lowry, Mike Conley, Dirk Nowitzki, Paul George, Tim Duncan
Explicações agrupadas para facilitar a vida:
Guards: Harden tem que ser 1st Team All-NBA depois desse final alucinante de temporada que teve, finalmente se restabelecendo como o melhor SG da NBA agora livre de lesões, e a dúvida era quem iria ocupar a outra vaga. Fiquei com Curry porque Paul perdeu quase 20 jogos machucado, porque Curry teve um impacto dentro/fora de campo maior do que quase qualquer jogador da NBA, e porque a verdade é que o Clippers decolou de vez quando Blake Griffin assumiu o papel de Alpha Dog do time (se CP3 não tivesse machucado, provavelmente estaria no 1st Team). Dragic foi o terceiro melhor PG da temporada, então fica junto de CP3.
Para o terceiro time, era uma disputa entre quatro jogadores: Kyle Lowry, John Wall, Tony Parker e Mike Conley. Fiquei com Conley (por ser o melhor PG defensivo entre os de elite e por sua estabilidade., e seus números não são tão bons a primeira vistaem parte porque o Griz é o time com menos posses da NBA) e Lowry (mais estável e mais sólido que o volúvel mas explosivo Wall), mas qualquer combinação estaria de bom tamanho. Parker foi a omissão mais difícil porque o nível de dificuldade de conduzir o ataque do Spurs é imenso, mas ele perdeu quase 15 jogos, jogou menos de 30 minutos e não teve um encargo jogo-a-jogo tão grande quanto Lowry e Conley.
Forwards: Essa é muito fácil no começo e muito difícil no fim. Durant, Lebron e Griffin são 1-2-3 (ou 1-2-4) na minha votação para HR, então é fácil encaixar os três primeiros forwards. Love também me parece que merece o lugar no segundo time, seus números foram espetaculares (26-13-4, com 46-38-82 nos arremessos) e o Wolves teve um bom saldo de pontos apesar de tudo. Dirk também não pode faltar nesse time, ainda que caia para o 3rd: um dos jogadores mais underrateds de 2014, Dirk é o pilar central de um ataque que conta com Monta Ellis, Vince Carter, Shawn Marion e Sam Dalambert e consegue ser o terceiro melhor da NBA. E a chave para tudo isso é a consistência e eficiência de Nowitzki, com seus 22 pontos, 50-40-90 nos arremessos e mágica de meia distância e de costas para a cesta (ele está chutando 50% de meia distância, um número impossível e acho que proibido).
Ai começa o problema, pois só sobra uma vaga para escolher um de Anthony Davis, Paul George, Carmelo Anthony, LaMarcus Aldridge e Josh Smith (o último é mentira). Depois de muita consideração e diversas mudanças de opinião, acabei ficando com George por muito pouco. Ele tem jogado mal na reta final de temporada, mas ele é o melhor jogador de uma Top2 seed e ainda tem bons números agregados na temporada, especialmente se ajustarmos para o ritmo extremamente lento da equipe. Os números de Carmelo são um pouco superiors ofensivamente ajustando por ritmo, mas George compensa na defesa e sendo a estrela de um time superior, e tanto Aldridge como Davis perderam mais tempo com lesões. Isso não quer dizer que George é o melhor desses todos, só que é quem, na soma de todos os fatores, teve o melhor 2014, na minha opinião.
Centers: Joakim Noah, para mim, é um no-brainer para 1st Team: ele ganhou meu voto como DPOY, e mais importante, ele tem feito ofensivamente algo que não vemos desde... Bill Walton? TODO o ataque do Bulls passa por Noah, e depende totalmente da sua capacidade de fazer passes e armar o jogo do topo do garrafão. E ele faz isso a perfeição: ele tem quase SETE assistências por jogo desde Fevereiro, com menos de três turnovers, números históricos para um pivô. Nenhum pivô tem importância maior para seu time, e Noah é o que faz do Bulls um time perigoso. Dwight também me pareceu uma escolha fácil para segundo time, sua melhor temporada desde seu auge em Orlando, dos dois lados da quadra.
Para finalizar, a última vaga ficou entre Al Jefferson (uma máquina ofensiva no post nessa temporada e o pilar do ataque do Bobcats) e Tim Duncan (um jogador muito melhor e mais completo, mas que joga menos minutos e menos jogos). Fiquei com Tim Duncan pelo seu impacto mais all-around, defesa fora de série, incrível consistência... e porque concordo com o Bill Simmons de que não da para não ter um cara do Spurs nesses times. San Antonio é o melhor time dessa temporada regular, e algum jogador precisa representar essa excelência. E Duncan ainda é o melhor e mais importante jogador do Spurs.
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