Nunca uma Era teve um símbolo com mãos tão grandes
Semana passada, quando Jerry Sloan assinou uma extensão contratual com Utah, um analista da ESPN americana colocou no twitter: Jerry Sloan acabou de assinar uma extensão com o Jazz. Prova que o mundo está rodando normalmente. Agora, no entanto, é hora de ficar preocupado. Jerry Sloan não é mais técnico do Utah Jazz.
O Jerry Sloan foi, como a maioria dos técnicos de basquete na atualidade, um jogador. Jogou no Baltimore Bullets por apenas uma temporada, e depois foi draftado pelo Chicago Bulls no seu draft de expansão, em 1966, onde ganhou o apelido de 'The Original Bull' por ter sido o primeiro escolhido. Lá jogou o resto da sua carreira, foi pro All Star Game, levou o Bulls ao seu primeiro título de divisão (único até a chegada daquele moleque chamado Michael Jordan), fez sua história na Liga e, por fim, teve sua camisa 4 aposentada pelo Chicago Bulls. Uma vez aposentado das quadras, trabalhou como olheiro para o Bulls, depois assistente e por fim chegou a técnico do time, lugar que ocupou por três temporadas. Foi demitido no seu terceiro ano após um começo ruim de temporada e foi trabalhar no Jazz. Por fim, em 1988, assumiu o posto de técnico do time de Utah, um time que contava com dois dos maiores jogadores de todos os tempos, John Stockton e Karl Malone. Durante dezesseis temporadas consecutivas, Sloan levou o time, liderado por esses dois craques, aos playoffs, e duas vezes ganhou a conferência Oeste e chegou à final da NBA, onde foi derrotado, ironicamente, pelo Chicago Bulls líderado por aquele cara chamado Jordan. Em 2004, com a saída de Malone e Stockton, Sloan finalmente ficou de fora dos playoffs. O time era jovem e contava com jogadores como Carlos Boozer, Andrei Kirilenko e, futuramente, Deron Williams. Conforme esse time foi amadurecendo, o Jazz foi voltando aos playoffs e se transformando num time a ser considerado novamente.
O esquema de jogo do Sloan é bem conhecido. Ele prega o jogo cadenciado e lento, usando e abusando do pick and roll, uma das jogadas mais básicas e mais mortais do basquete. Pra isso, o Sloan contava com o Stockton, que era um armador com uma visão de jogo e passe fora de série (é até hoje o recordista da NBA em assistências), e o Malone, um ala de força que era um pontuador sensacional (segundo da história da NBA em pontos totais) e que tinha ótima infiltração e arremesso de meia distancia. Esses dois eram os principais responsáveis por fazer o pick and roll e 90% das jogadas do time começavam com eles, enquanto o resto do time executava suas funções, como abrir espaço, atrair a marcação, se posicionar pra um chute de três ou cortar em direção à cesta pra receber um passe. Com a aposentadoria de Stockton e a ida de Malone pro Lakers, o time ficou sem as duas peças principais pro esquema de Sloan, até que ele as conseguiu novamente com Boozer e Deron Williams. E ai o time se montou novamente em volta deles, com os vários pick and rolls que o esquema fazia e os coadjuvantes executando os papeis certos nas horas certas.
Mas essa temporada, o Carlos Boozer virou Free Agent e decidiu dar o fora por conta própria, e o Jazz perdeu seu segundo principal jogador. Pro seu lugar, o time conseguiu um presente do Wolves e trouxe o Al Jefferson. Mas na prática, a mudança não foi de Boozer pro Jefferson, e sim de Boozer pro Paul Millsap. Millsap foi um ótimo sexto homem para o Jazz na reserva do Boozer, quebrando até um galho como pivô, mas com a saída do Boozer e a chegada do Jefferson, ele herdou a vaga na posição 4 e o Jefferson foi deslocado pra jogar de pivô, onde ele joga já faz algum tempo mas não é sua posição de origem, e pra mim também não é onde ele mais rende. Mas o problema é que, embora Millsap, Jefferson e Mehmet Okur formem um garrafão com características mais completas do que com o Boozer, as lesões do Okur limitaram muito as opções de garrafão do time - agravadas pela falta de um pivô reserva, ou até mesmo de um PF confiável. Além disso, o Boozer tinha um ótimo arremesso de meia distância, algo que nem o Millsap nem o Jefferson fazem com naturalidade. Eles podem acertar, mas preferem jogar próximos à cesta, e o time sentiu falta disso, tanto na forma de pontos quanto abrindo a defesa. E embora o time tenha tido ótimos jogos, o time não conseguiu desenvolver nenhuma consistência. É verdade que isso não devia ter preocupado mais do que o normal a franquia, ha anos que o Jazz consegue ir de um time totalmente medíocre pro melhor time da Liga e vice versa em questão de um mês. Mas o fato é que o time não conseguiu manter um padrão, e ultimamente vinha numa decadência acentuada. Dos últimos 10 jogos, o time perdeu seis. Os jogadores pareciam desinteressados, boatos pipocavam falando do clima no vestiário, e hoje, três dias depois de ter assinado uma extensão contratual, o Jerry Sloan disse que estava saindo do comando do time.
O que motivou a saída do Sloan, aparentemente, foi o Deron Williams. O Williams vinha reclamando já faz algum tempo do esquema tático do Sloan, que era muito restritivo, que não estava mais fazendo ele render da mesma forma (a meu ver, sem o Carlos Boozer). E não ajudou o fato do Deron Williams estar em vias de se tornar um Free Agent em duas temporadas. Depois do carnaval de free agents dessa temporada e do The Decision do Lebron James, seguido pela marca histórica de 26 derrotas consecutivas do Cleveland Cavaliers, e da pequena novela no começo da temporada envolvendo o Chris Paul, os times estão morrendo de medo de perderem seus jogadores na free agency. O Williams reclamou e o time do Jazz não quer dar o menor motivo de ele ficar insatisfeito, ele que já reclamou bastante publicamente quando o time trocou o Ronnie Brewer ano passado apenas pra economizar a grana do seu salário, dizendo que enquanto os times faziam trocas para ficarem melhores, o time dele fazia para ficar pior. Ele já disse que não quer fazer um grande carnaval na sua free agency, como fez o Lebron, mas isso não quer dizer que ele vai ficar em Utah. E por isso, a reclamação do Deron causou preocupação em Utah, ele que é um dos grandes armadores da NBA na atualidade, e muitos até o consideram O melhor armador da NBA, e se ninguém quer perder o melhor jogador a troco de nada, imagina quando seu melhor jogador é tão bom quanto o Deron (Imagina o Cavs perdendo o melhor jogador no fim dessa temporada, não seria tão ruim. Pera, quem é o melhor jogador do Cavs?). Dizem até que a reclamação não era só do Williams, que tinha mais gente no elenco que achava que o esquema tático não tava rendendo mais, mas de longe quem tem mais voz no time é o Williams e portanto quem teve o maior impacto (ou quem levou a maior parcela da culpa) foi o armador.
E pro Jerry Sloan, a situação simplesmente encheu o saco. Ele cansou disso tudo, dessas reclamações, e decidiu se aposentar. Ele e o assistente Phil Johnson saíram do time, e quem assumiu foi o assistente técnico Tyrone Corbin. O Sloan disse que não teve nada a ver com os problemas com o Deron Williams, que ele mesmo que cansou, esgotou o que ele tinha a oferecer e saiu do time. Pode até ser verdade, e é lógico que o problema com o Deron piorou, mas se realmente ele achou que esgotou o tempo dele em Utah, ele fez em sair fora. O Sloan já está na história, já está no Hall da Fama, e embora nunca tenha ganho um título ou mesmo um Coach of the Year numa Liga onde prêmios falam mais alto do que deveriam, ele foi o primeiro técnico (e único até agora) a ganhar 1000 jogos em um único time, tem seu lugar assegurado entre os grandes técnicos de todos os tempos, e agora que sentiu que era hora de tirar o time de campo, ele fez as malas e se aposentou.
A NBA viu recentemente dois times crescerem de rendimento com trocas de técnicos cujo esquema tático não estava rendendo e que estavam perdendo o controle do elenco, o Bobcats e o Pacers. Em ambos os casos os jogadores estavam bem descontentes com o técnico por qualquer que fosse o motivo, e claramente se notavam sinais de desgaste dentro de quadra, esquemas que não estavam conseguindo extrair o máximo de seus jogadores. Embora eu seja um fã de carteirinha do Sloan, talvez seja a hora de ele realmente sair de cena, pra ele e pro Jazz. Deixa outro técnico assumir, dar ao Deron a liberdade que ele quer, envolver mais o Jefferson de costas pra cesta e o Millsap atacando o aro, motivar o Kirilenko, que quando quer é um excelente jogador, e ver aonde isso pode levar o time. Pode não levar a lugar nenhum, mas com o Sloan o time também parecia estacionado numa região intermediária do forte Oeste. Agora com o Corbin o time vai ter a chance de ver se essa troca de ambiente e esquema tático é o suficiente pra fazer o time voltar a vencer e convencer e trazer de volta o melhor basquete do Deron Williams ou se o buraco é mais embaixo. Além disso, um ambiente favorável, um técnico com quem o jogador se identifique e respeite e um esquema tático onde ele fique feliz são condições importantes pra um free agent de impacto sentir vontade de renovar seu contrato, porque o Jazz tem um elenco bom capaz de ir longe nos playoffs. E o Sloan vai poder sentar em casa, relaxar e assistir a tudo isso de longe. Mas é um técnico que vai deixar saudade, com seus pick and rolls, seus esquemas táticos sempre iguais e sempre eficientes, e também com suas mãos gigantes. E vamos ver aonde o Jazz pode chegar, sob nova direção.
O Jerry Sloan foi, como a maioria dos técnicos de basquete na atualidade, um jogador. Jogou no Baltimore Bullets por apenas uma temporada, e depois foi draftado pelo Chicago Bulls no seu draft de expansão, em 1966, onde ganhou o apelido de 'The Original Bull' por ter sido o primeiro escolhido. Lá jogou o resto da sua carreira, foi pro All Star Game, levou o Bulls ao seu primeiro título de divisão (único até a chegada daquele moleque chamado Michael Jordan), fez sua história na Liga e, por fim, teve sua camisa 4 aposentada pelo Chicago Bulls. Uma vez aposentado das quadras, trabalhou como olheiro para o Bulls, depois assistente e por fim chegou a técnico do time, lugar que ocupou por três temporadas. Foi demitido no seu terceiro ano após um começo ruim de temporada e foi trabalhar no Jazz. Por fim, em 1988, assumiu o posto de técnico do time de Utah, um time que contava com dois dos maiores jogadores de todos os tempos, John Stockton e Karl Malone. Durante dezesseis temporadas consecutivas, Sloan levou o time, liderado por esses dois craques, aos playoffs, e duas vezes ganhou a conferência Oeste e chegou à final da NBA, onde foi derrotado, ironicamente, pelo Chicago Bulls líderado por aquele cara chamado Jordan. Em 2004, com a saída de Malone e Stockton, Sloan finalmente ficou de fora dos playoffs. O time era jovem e contava com jogadores como Carlos Boozer, Andrei Kirilenko e, futuramente, Deron Williams. Conforme esse time foi amadurecendo, o Jazz foi voltando aos playoffs e se transformando num time a ser considerado novamente.
O esquema de jogo do Sloan é bem conhecido. Ele prega o jogo cadenciado e lento, usando e abusando do pick and roll, uma das jogadas mais básicas e mais mortais do basquete. Pra isso, o Sloan contava com o Stockton, que era um armador com uma visão de jogo e passe fora de série (é até hoje o recordista da NBA em assistências), e o Malone, um ala de força que era um pontuador sensacional (segundo da história da NBA em pontos totais) e que tinha ótima infiltração e arremesso de meia distancia. Esses dois eram os principais responsáveis por fazer o pick and roll e 90% das jogadas do time começavam com eles, enquanto o resto do time executava suas funções, como abrir espaço, atrair a marcação, se posicionar pra um chute de três ou cortar em direção à cesta pra receber um passe. Com a aposentadoria de Stockton e a ida de Malone pro Lakers, o time ficou sem as duas peças principais pro esquema de Sloan, até que ele as conseguiu novamente com Boozer e Deron Williams. E ai o time se montou novamente em volta deles, com os vários pick and rolls que o esquema fazia e os coadjuvantes executando os papeis certos nas horas certas.
Mas essa temporada, o Carlos Boozer virou Free Agent e decidiu dar o fora por conta própria, e o Jazz perdeu seu segundo principal jogador. Pro seu lugar, o time conseguiu um presente do Wolves e trouxe o Al Jefferson. Mas na prática, a mudança não foi de Boozer pro Jefferson, e sim de Boozer pro Paul Millsap. Millsap foi um ótimo sexto homem para o Jazz na reserva do Boozer, quebrando até um galho como pivô, mas com a saída do Boozer e a chegada do Jefferson, ele herdou a vaga na posição 4 e o Jefferson foi deslocado pra jogar de pivô, onde ele joga já faz algum tempo mas não é sua posição de origem, e pra mim também não é onde ele mais rende. Mas o problema é que, embora Millsap, Jefferson e Mehmet Okur formem um garrafão com características mais completas do que com o Boozer, as lesões do Okur limitaram muito as opções de garrafão do time - agravadas pela falta de um pivô reserva, ou até mesmo de um PF confiável. Além disso, o Boozer tinha um ótimo arremesso de meia distância, algo que nem o Millsap nem o Jefferson fazem com naturalidade. Eles podem acertar, mas preferem jogar próximos à cesta, e o time sentiu falta disso, tanto na forma de pontos quanto abrindo a defesa. E embora o time tenha tido ótimos jogos, o time não conseguiu desenvolver nenhuma consistência. É verdade que isso não devia ter preocupado mais do que o normal a franquia, ha anos que o Jazz consegue ir de um time totalmente medíocre pro melhor time da Liga e vice versa em questão de um mês. Mas o fato é que o time não conseguiu manter um padrão, e ultimamente vinha numa decadência acentuada. Dos últimos 10 jogos, o time perdeu seis. Os jogadores pareciam desinteressados, boatos pipocavam falando do clima no vestiário, e hoje, três dias depois de ter assinado uma extensão contratual, o Jerry Sloan disse que estava saindo do comando do time.
O que motivou a saída do Sloan, aparentemente, foi o Deron Williams. O Williams vinha reclamando já faz algum tempo do esquema tático do Sloan, que era muito restritivo, que não estava mais fazendo ele render da mesma forma (a meu ver, sem o Carlos Boozer). E não ajudou o fato do Deron Williams estar em vias de se tornar um Free Agent em duas temporadas. Depois do carnaval de free agents dessa temporada e do The Decision do Lebron James, seguido pela marca histórica de 26 derrotas consecutivas do Cleveland Cavaliers, e da pequena novela no começo da temporada envolvendo o Chris Paul, os times estão morrendo de medo de perderem seus jogadores na free agency. O Williams reclamou e o time do Jazz não quer dar o menor motivo de ele ficar insatisfeito, ele que já reclamou bastante publicamente quando o time trocou o Ronnie Brewer ano passado apenas pra economizar a grana do seu salário, dizendo que enquanto os times faziam trocas para ficarem melhores, o time dele fazia para ficar pior. Ele já disse que não quer fazer um grande carnaval na sua free agency, como fez o Lebron, mas isso não quer dizer que ele vai ficar em Utah. E por isso, a reclamação do Deron causou preocupação em Utah, ele que é um dos grandes armadores da NBA na atualidade, e muitos até o consideram O melhor armador da NBA, e se ninguém quer perder o melhor jogador a troco de nada, imagina quando seu melhor jogador é tão bom quanto o Deron (Imagina o Cavs perdendo o melhor jogador no fim dessa temporada, não seria tão ruim. Pera, quem é o melhor jogador do Cavs?). Dizem até que a reclamação não era só do Williams, que tinha mais gente no elenco que achava que o esquema tático não tava rendendo mais, mas de longe quem tem mais voz no time é o Williams e portanto quem teve o maior impacto (ou quem levou a maior parcela da culpa) foi o armador.
E pro Jerry Sloan, a situação simplesmente encheu o saco. Ele cansou disso tudo, dessas reclamações, e decidiu se aposentar. Ele e o assistente Phil Johnson saíram do time, e quem assumiu foi o assistente técnico Tyrone Corbin. O Sloan disse que não teve nada a ver com os problemas com o Deron Williams, que ele mesmo que cansou, esgotou o que ele tinha a oferecer e saiu do time. Pode até ser verdade, e é lógico que o problema com o Deron piorou, mas se realmente ele achou que esgotou o tempo dele em Utah, ele fez em sair fora. O Sloan já está na história, já está no Hall da Fama, e embora nunca tenha ganho um título ou mesmo um Coach of the Year numa Liga onde prêmios falam mais alto do que deveriam, ele foi o primeiro técnico (e único até agora) a ganhar 1000 jogos em um único time, tem seu lugar assegurado entre os grandes técnicos de todos os tempos, e agora que sentiu que era hora de tirar o time de campo, ele fez as malas e se aposentou.
A NBA viu recentemente dois times crescerem de rendimento com trocas de técnicos cujo esquema tático não estava rendendo e que estavam perdendo o controle do elenco, o Bobcats e o Pacers. Em ambos os casos os jogadores estavam bem descontentes com o técnico por qualquer que fosse o motivo, e claramente se notavam sinais de desgaste dentro de quadra, esquemas que não estavam conseguindo extrair o máximo de seus jogadores. Embora eu seja um fã de carteirinha do Sloan, talvez seja a hora de ele realmente sair de cena, pra ele e pro Jazz. Deixa outro técnico assumir, dar ao Deron a liberdade que ele quer, envolver mais o Jefferson de costas pra cesta e o Millsap atacando o aro, motivar o Kirilenko, que quando quer é um excelente jogador, e ver aonde isso pode levar o time. Pode não levar a lugar nenhum, mas com o Sloan o time também parecia estacionado numa região intermediária do forte Oeste. Agora com o Corbin o time vai ter a chance de ver se essa troca de ambiente e esquema tático é o suficiente pra fazer o time voltar a vencer e convencer e trazer de volta o melhor basquete do Deron Williams ou se o buraco é mais embaixo. Além disso, um ambiente favorável, um técnico com quem o jogador se identifique e respeite e um esquema tático onde ele fique feliz são condições importantes pra um free agent de impacto sentir vontade de renovar seu contrato, porque o Jazz tem um elenco bom capaz de ir longe nos playoffs. E o Sloan vai poder sentar em casa, relaxar e assistir a tudo isso de longe. Mas é um técnico que vai deixar saudade, com seus pick and rolls, seus esquemas táticos sempre iguais e sempre eficientes, e também com suas mãos gigantes. E vamos ver aonde o Jazz pode chegar, sob nova direção.
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