Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os calouros, oito meses depois...

Como costumamos dizer, é muito difícil avaliar um QB quando ele está saindo do College. São dois mundos totalmente diferentes e o tipo de jogo da NFL é totalmente diferente da NCAA. Por isso, sucesso em um deles não necessariamente quer dizer sucesso no outro, enquanto temos QBs como Tim Teb... Droga, QBs como Troy Smith ganhando Heisman Trophys e sem emprego na NFL e temos QBs draftados na sexta rodada sendo MVPs da NFL (Talvez o nome de Tom Brady seja familiar). O jogo da NCAA geralmente oferece ao QB  mais tempo, um jogo mais físico, defesas menos agressivas e nele um fundamento pra QBs é a habilidade de sair do pocket e correr com a bola ou passá-la em movimento, enquanto na NFL ele tem que conseguir ler defesas, passar com precisão dentro do pocket e estar preparado para uma defesa mais física, muito mais rápida e que consegue cobrir distâncias com facilidade. Como os WRs na NCAA conseguem geralmente mais espaço, muita precisão não é chave, mas na NFL é.

A grande maioria dos analistas no College avalia os QBs com base em dois critérios principais: Número de jogos jogados no College e porcentagem de passes completos. Como eu sempre digo, estatísticas dependem das circunstâncias, então não adianta acertar 75% dos passes se eles são todos de cinco jardas. Mas a grosso modo, essas são as duas varáveis principais, e existe até algumas estatísticas que levam elas em conta para achar um "Rating" para os QBs. Mas além disso, existe uma infinidade de fatores que também são considerados: O quanto ele está pronto pra jogar, seu potencial a longo prazo, força do seu braço, adequação do seu estilo de jogo ao time, capacidade de ler defesas e chamar jogadas e, por fim, o chamado "intangíveis" (Recomendo esse post que trata sobre o assunto logo no primeiro jogo). Antes do Draft, os jogadores são avaliados de acordo com os critérios que cada time acha relevante e acabamos traçando "perfis" dos jogadores. Agora, oito meses e 10 rodadas depois, vamos dar uma olhada em como estão esses QBs e se eles corresponderam às expectativas (Por ordem de escolha, com os records atualizado até a semana 11).


"Ao infinito e além!"

Cam Newton, 1st pick (1st round), Carolina Panthers (2-8)

Cam Newton foi a primeira escolha de todo o Draft e chegou desacreditados por muitos (Eu!) pra ser escolhido tão alto. Newton se deu muito bem na NCAA com sua habilidade de correr com a bola e seu braço forte, e todo mundo sabia que seu potencial saia pelo teto de tão grande caso pudesse desenvolver na totalidade suas habilidades. O problema é que ele sempre deu mostras de ter alguns problemas de comportamento, nunca foi o jogador mais esforçado do mundo fora de campo e sempre confiou demais nas suas habilidades naturais, as vezes desdenhando da necessidade de treino. Essa trilha geralmente é um caminho para o fracasso na NFL: Muitos jogadores (especialmente QBs, a posição mais difícil da NFL) chegam na NFL do Draft com toneladas de potencial, mas com uma má atitude. Esses jogadores muitas vezes não treinam com tanto afinco, deixam de desenvolver suas habilidades ao fazerem essa transição tão difícil porque não gostam de treinar ou porque confiam que são bons o suficiente, não viram líderes dentro do elenco e descobrem que as habilidades que antes funcionavam não eram suficientes para a Liga. As vezes, tarde demais. É o caso de jogadores como JaMarcus Russell ou, uma comparação melhor a meu ver, Vince Young, que chegou muito bem, foi Calouro do Ano e capa do Madden, mas se afundou em problemas pessoais, não aceitava erros, nunca foi um líder no time e agora é reserva do Eagles. O talento estava lá, o potencial também, mas também estava lá um ingrediente para jogar tudo isso pela janela, e por isso sua escolha foi bem arriscada.

Até agora, ele está mostrando o que esperávamos dele, mas também está mostrando muito mais. Chegou na Liga causando estrago, passando pra 400 jardas e 3 TDs, correndo com a bola e ressuscitando a carreira do Steve Smith. Mostrou seu braço forte, mostrou que seus treinos na offseason com outros QBs (um bom sinal) deram resultado, ele muitas vezes mostrou grande precisão e compensou com as pernas a falta de habilidade dos seus bloqueadores. Mesmo incapaz de levar seu time a vitórias (E vamos e venhamos, o time é muito ruim, ainda mais sem o Jon Beason), suas habilidades, seus números (O que sempre é perigoso, ainda mais hoje em dia...) e seu estilo de jogo eletrizante logo chamaram a atenção de todo mundo que gostava de NFL. Ou seja, deu mostras do seu grande talento e deixou todo mundo babando e com gosto de quero mais.

O que era, desde o começo, o problema! Um grande talento que poderia ser desperdiçado caso não soubesse evoluir seu jogo, lidar com as derrotas que inevitavelmente vêm com um time fraco, lidar com o mundo de diferentes experiências de sucesso e fracasso que você inevitavelmente vai enfrentar jogando na NFL. Lidar com tudo isso não é fácil, e a imaturidade ou cabeça fraca de um jogador talentoso pode acabar com sua carreira. Por mais que sua espetacular produção tenha surpreendido todo mundo e sido até mais do que nós esperávemos conseguir logo de cara mesmo com o talento dele (Ele tem decaído de produção nas últimas rodadas, mas isso é normal, os times começam a se armar pra pará-lo cada vez mais), e ele mostrou que está mais pronto que imaginávamos. Mas o script de antes do Draft ainda está valendo. Vimos seu incrível talento e seu potencial, mas ainda estamos por ver como ele vai lidar com tudo que está por vir, se vai continuar treinando e evoluindo seu jogo, se vai saber lidar com as diferentes facetas de ser um jogador da NFL e consolidar seu talento de uma vez por todas. A forma como se portou após a derrota para o Falcons, quando jogou muito mal, é um bom indicador positivo: Não desanimou, deu a volta por cima e teve um grande jogo na semana seguinte. Se ele conseguir continuar assim e nunca desistir, esse cara vai longe. Agora, estou convencido de que o Panthers fez a escolha certa no Draft.


"O que? Oitava escolha? Tem certeza que foi da primeira rodada?"

Jake Locker, 8th pick (1st round), Tennessee Titans (5-5)


Ao contrário de todos os outros QBs selecionados na primeira rodada, Jake Locker teve uma vantagem logo de cara: Ele foi o único selecionado pra um time com a conjuntura adequada para deixá-lo treinar e evoluir sem precisar entrar em quadra. Eu preciso falar que sempre gostei muito do Jake Locker no College e sempre achei que ele ia ser um baita Quarterback na NFL. Se tivesse saído do College em 2010, provavelmente teria disputado com o Sam Bradford a primeira escolha do Draft (e ganho), de tão grande que era o hype em cima dele e de tão bem que ele vinha jogando. Mas ele preferiu voltar para sua temporada de Senior em Washington, onde ele sofreu uma lesão no começo do ano e jogou o resto da temporada machucado, tendo uma temporada mais fraca e perdendo muito valor no Draft. Pra mim, ele tinha muito valor, e uma temporada machucada onde ainda assim levou seu time a um Bowl pra mim é porque ela tem algum valor. Mas muitas pessoas diziam que ele não iria se dar bem na NFL porque não era um grande passador de dentro do pocket, não tinha a precisão adequada. Tudo isso com base nesse último ano.

De certa forma, eu até concordava, pelo menos no curto prazo. Sua falta de precisão provavelmente iria atrapalhar seu jogo no começo e o ideal para ele seria achar um time que já tivesse um QB veterano para ser o titular, onde ele poderia treinar na reserva sem a pressão e com um mentor mais velho que lhe ensinasse os fundamentos. O Titans não tinha isso, mas a diretoria de lá foi bastante competente: Logo assinou com o veterano (e meu QB favorito uns anos atrás antes das lesões) Matt Hasselback e deu ao careca a titularidade da equipe. Pra mim isso foi perfeito pro calouro porque era exatamente do que ele precisava, e assim Locker ficou a temporada quase inteira fora das quadras, se preparando e melhorando seus fundamentos, desenvolvendo seu talento. O problema disso é que não tivemos muitas chances de vê-lo em quadra para avaliar o que ele tem pra oferecer, tirando no jogo contra o Falcons. Quando Hasselback machucou e o calouro entrou, ele anotou dois TDs e quase liderou seu time à vitória numa ótima partida, deixando os torcedores otimistas. Um pouco de experiência deve ter feito bem a ele, mas eu acho que ainda não está na hora dele. Se Matt estiver saudável, provavelmente vai voltar a ser titular. Eu só posso dizer que o Titans está fazendo tudo certo nesse quesito e que o Locker tem tudo pra ser um grande QB daqui a alguns anos.


O melhor cosplay de Encantado de toda a NFL

Blaine Gabbert, 10th pick (1st round), Jacksonville Jaguars


Ao contrário do Jake Locker, que foi Draftado por um time de excelente conjuntura pra ele se desenvolver, Blaine Gabbert caiu na situação diametralmente oposta, num time que teve um dos piores planejamentos que eu vi em muito tempo. O time trocou sua 16ª escolha com o Redskins pela 10ª pra poder pegar o Gabbert, que disputava com o Newton o posto de "Melhor QB do Draft" antes do dito cujo. Eu nunca me convenci que o Gabbert merecia isso, mas achei que ele podia ser um bom QB com algum treino. Um dos problemas com essa classe de Quarterbacks é que eram poucos aqueles que estavam prontos pra entrar e jogar, e embora tivéssemos vários jogadores com potencial (Palavra perigosa...) não são todos os jogadores que conseguem realizar seu potencial na NFL, um dos motivos pra essa classe de QBs ter sido tão desacreditada. O Gabbert tinha talento e com treino poderia ser um sólido QB titular (Nunca achei que ele poderia chegar a ser um QB de elite, mas sempre achei que podia ser um bom jogador).

O Jaguars draftou ele com a mentalidade certa. O Jaguars tinha uma boa defesa, um bom RB e o David Garrard de QB, era o caso de deixar o Gabbert treinando no banco um pouco antes de dar a ele a posição de titular. Estava tudo certo até o momento que o time dispensou o David Garrard antes da temporada começar, que foi a pior decisão pós-lockout da NFL. O Jaguars tirou seu QB titular, que era bom, e deu o comando do time ao Luke McCown que só está na NFL atualmente porque tem um nome legal. O McCown foi uma droga, o time só perdeu com ele e aí o time fez o que deveria ter evitado desde o começo, colocou o Gabbert no sufoco pra tentar salvar sua temporada. Ou seja, dispensou seu veterano titular que deveria ter sido o mentor do Gabbert, colocou um reserva horrível, que foi pro banco colocar o calouro no fogo aos zero minutos. Gabbert entrou muito cru, sem jogo de pernas, sem algumas noções básicas e jogando com recebedores horríveis e uma péssima linha ofensiva. Tirando o Maurice Jones-Drew, não recebeu nenhum tipo de ajuda. Ou seja, a decisão do time de dispensar o David Garrard foi horrível, acabou com o calouro logo de cara, acabou com a temporada do time e nem sequer serviu pra evoluir sua escolha de primeira rodada!!

Eu ainda não desisti do Gabbert e acho difícil dar um parecer sobre ele enquanto ele não jogar num ataque relativamente decente, com uma linha que lhe de tempo e WRs que se desmarquem e segurem a bola. Ele tem evoluido lentamente desde que assumiu como titular, mas ainda está longe de jogar bem, completa poucos passes, não arrisca bolas longas e as vezes tem problemas com a leitura da defesa. Difícil culpar só ele por isso tudo, a conjuntura que ele pegou foi a pior possível, mas que ele tem sido o QB que menos tem mostrado até aqui é verdade. O Jaguars devia dar um pouco mais de liberdade pra ele nesse final de temporada já que tudo foi pro lixo mesmo, deixar ele tentar passes mais longos e tudo mais. Espero que em 2012 o Jaguars volte com um plano - e um ataque - melhores pra tentar salvar seu investimento.


Christian Ponder encontra um amigo



Christian Ponder, 12th pick (1st round), Minnesota Vikings (2-8)


Eu preciso confessar que nunca coloquei muita fé no Christian Ponder. Achava ele atlético, com uma boa precisão, mas não colocava fé que ele seria capaz de se adaptar totalmente à NFL. Ele tinha alguns problemas de leitura desde o College e muitas vezes colocava a bola ao alcance dos defensores adversários, faltava a ele o controle de bola pra fazer ela passar em coberturas apertadas (Quem viu o primeiro jogo contra o Packers viu isso perfeitamente, suas duas interceptações vindo em passes muito baixos e fracos que ficaram ao alcance do defensor, quando passes mais altos e com mais rotação provavelmente teriam acertados seus alvos). Achei que ele poderia vir a ser um jogador decente, mas nada que justificasse uma 12ª escolha.

Até aqui, isso tem se mostrado correto. Seus problemas de leituras de defesas continuam, seus arremessos continuam sem mostarda e, embora alguns fundamentos como jogo de pés tenham melhorado (já eram bons), ele continua tendo problemas com sua precisão. Ponder é outro QB que se beneficiaria de uma temporada no banco treinando, mas como a experiência Donovan McNabb não deu certo e eles estão loucos pra mostrar pro Adrian Peterson que eles tem condições de oferecer a ele um time competitivo. Ai o Ponder entrou e tem mostrado ao mesmo tempo a habilidade e a precisão (sem falar na habilidade atlética), sua dificuldade de tomar decisõs rapidamente e ler defesas, além dos passes que flutuam demais para o nível da NFL. Algumas coisas ele vai melhorar com a idade e com treino, outras eu acho que simplesmente fazem parte do seu jogo e não vão evoluir. Ainda não acho que valeria uma 12th pick.


Nem bem chegou e nosso querido Red Rifle 
já tem um dos melhores apelidos da NFL

Andy Dalton, 35th pick (2nd round), Cincinnati Bengals (6-4)



Andy Dalton era considerado o Quarterback mais "pronto" desse Draft, ou seja, um jogador cujos fundamentos e habilidades já estavam moldados próximos ao nível da NFL e portanto seria a melhor escolha pra chegar e já entrar de titular, sem necessidade de um período muito longo de adaptação básica pra treinar fundamentos. Por isso foi escolhido pelo Bengals, um time com uma boa defesa e que achava que só estava a um QB (que não fosse o Carson Palmer) de competir. A defesa não é mais tão jovem, então como não queriam esperar um QB que fosse se desenvolver lentamente, acharam melhor escolher o QB que mais estivesse pronto pra entrar e chegar jogando desde o primeiro dia com o excelente AJ Green.

E o Andy Dalton ao mesmo tempo tem obedecido fielmente ao script de antes do Draft e tem surpreendido todo mundo. A análise do Dalton é que ele era um jogador muito polido, que podia entrar e jogar desde o começo, mas que também não tinha muito espaço pra ter grandes evoluções, tirando pequenas cosias (experiência, leitura de defesas, etc) que vem com o tempo ele tinha poucas falhas que poderiam ser corrigidas com treino. Ao mesmo tempo esse grande preparo era o seu ponto forte, porque dava uma opção imediata ao time que o Draftasse, e seu ponto fraco, porque seu potencial era mais limitado que o dos outros, o motivo dele ter caido até a segunda rodada mesmo sendo melhor que o Ponder, por exemplo. Pelo que eu vejo do Dalton, esse é exatamente o caso, um QB muito sólido, com bons fundamentos e muito inteligente que tem pouco espaço para sofrer grandes crescimentos, como é o caso por exemplo do Cam Newton. O que você vê é o que você tem, e pronto.

Na verdade, as vezes esse tipo de escolha até é mais valiosa do que uma escolha de um jogador cru mas com grande potencial. Jogadores assim são uma incógnita, jogadores como Dalton são uma certeza. As vezes os times se deslumbram por esse potencial e pegam um jogador que não lhes da retorno nenhum, como por exemplo o Jamarcus Russell. Claro que depende muito da escolha na qual você se encontra e das outras opções disponíveis, mas as vezes é melhor garantir alguma coisa do que pegar um investimento de alto risco. Eu achei que o Bengals errou ao pegar um QB no Draft ao invés de buscar algum no mercado porque isso garante um compromisso a longo prazo e eu não sei quanto mais essa defesa vai ficar nesse ritmo e junta (Problema que o Raiders solucionou oferecendo duas possíveis escolhas de primeira rodada pelo Carson Palmer, absolutamente TUDO que o Bengals precisava pra fazer sua aposta dar muito certo). Mas a verdade é que o "básico" que o Dalton trouxe acabou sendo ainda melhor do que o esperado. Que ele estava pronto e dificilmente evoluiria a grandes passos a gente sabia, mas não imaginava que ele seria tão bom. Ele as vezes força jogadas e tem muitas interceptações, mas isso é comum pra um primeiro ano, até porque essa parte é exatamente o que ele ainda pode evoluir na NFL. O Dalton ao mesmo tempo acabou saindo exatamente o que se esperava e ao mesmo tempo melhor do que se imaginava.


"Olha como e sei lançar, professor!"


Colin Kaepernick, 36th pick (2nd round), San Francisco 49ers (9-1)


Não há muito a falar do Colin Kaepernick, um Quarterback atlético e com braço forte que chegou totalmente despreparado à NFL depois de jogar no College usando o sistema Pistol, uma variação do Shotgun (Aos torcedores do Chiefs e fãs hardcore de NFL, foi o esquema que o Chiefs usou na reta final de 2008 quando o QB foi o Tyler Thigpen). O Jim Harbaugh gostou do garoto, o 49ers o escolheu e ele tem treinado na sombra do Alex Smith pra de repente ser o Quarterback do futuro. Como ele só jogou dois minutos, é difícil avaliar algo sobre ele. Só sei que eu confio na avaliação do Harbaugh e que vamos ter que esperar pra ver o que vai sair dai.


Ryan Mallett mostra seu lado Heavy Metal


Ryan Mallett, 74th pick (3rd round), New England Patriots (7-3)


Melhor definição que eu li sobre o Ryan Mallett foi o que alguém (desculpe, não lembro quem!) no twitter: "Ele tem o talento do Joe Montana e maturidade de um personagem de Malhação". Claro que as comparações são exageradas, mas foi uma das melhores que eu já vi!! Além disso, ela pega bem a essência do Mallett: Tem muito talento pra ser desenvolvido, tem tudo pra ser um grande jogador mas ainda é muito cru e precisa de treino, mas não gosta de treinar, não leva seus deveres a sério e prefere ficar festando e comemorando do que se dedicar ao seu jogo, além de confiar demais nas suas habilidades. Se o Bill Belichick conseguir colocar ele na linha e ele treinar alguns anos atrás do Tom Brady, ele pode se desenvolver e ser um bom jogador.



Vendo agora, essa classe de novatos acabou gerando alguns bons jogadores e outros interessantes pro futuro. Cam Newton tem tudo pra ser um superstar e o Andy Dalton pode ser um QB de playoffs no time certo (que o Bengals tem tudo pra ser com quatro escolhas de primeira rodada em dois anos), e Ponder e Gabbert ainda tem um potencial interessante. Além disso, Locker, Mallett e Kaepernick ainda podem virar alguma coisa porque estão na melhor situação possível. A descrença dessa classe de novatos vinha do pouco número de QBs prontos e confiáveis, mas pode acabar gerando mais QBs titulares do que qualquer classe dos útlimos cinco anos.

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