Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Apenas sobre o Dallas Mavericks

Os três jogadores que mais mereciam esse título


Quem entrar nesse blog, amanhã a tarde, vai encontrar um texto longo e analitico sobre o jogo seis das Finais, a série como um todo, os dois times envolvidos e até sobre tudo que aconteceu na temporada regular. Quem acompanha o blog a mais tempo sabe que os posts analíticos são a minha especialidade e o que eu mais gosto de fazer. Mas hoje é o primeiro dia após o título. Não é dia de pensar, e sim de comemorar ou de chorar (dependendo do seu time). E até porque eu infelizmente estou sem tempo e não vou conseguir fazer um post como gostaria hoje, aqui fica apenas um espaço pra comentar mais sobre esse título, o primeiro da carreira do Dallas Mavericks. Amanhã a gente volta a falar de tática, da temporada regular, do Miami Heat. Amahã a gente vai falar sobre os erros e acertos do Rick Carlisle, do Eric Spolestra, e claro, do Lebron James. Mas hoje a gente vai deixar a razão um pouco de lado. Hoje é apenas sobre o Dallas Mavericks.

Porque esse título foi saboroso. Saboro demais para o Dallas Mavericks. O Mavs começou muito bem o ano e tudo mais, mas desde a lesão do Caron Butler, o time oscilou muito entre um grande time e um time capenga, apenas esperando a hora de cair. O Dirk Nowitzki levou o time nas costas durante grande parte da temporada regular, compensou totalmente a falta de outros pontuadores no time (Tirando o Jason Terry, os únicos dois outros jogadores do time que realmente sabiam criar o próprio arremesso passaram o ano machucados, Butler e Roddy Beaubois) mas muita gente - e eu estava entre eles - achou que o time não ia longe assim nos playoffs. Eu apostei no Blazers passando por eles. Nuggets e Hornets estavam rezando para caírem contra o Mavs na primeira rodada dos playoffs. A aposta de muita gente pra zebra da primeira rodada era justamente a derrota do Mavs contra qualquer adversário que fosse.

Mas o Mavs passou pelo Blazers com relativa facilidade -  não fosse um jogo inspirado e um histórico de um cara sem cartilagem nos joelhos, Brandon Roy, teria sido uma varrida - e enfrentou os temidos Lakers, um time que essencialmente é o mesmo que foi bicampeão e que vinha de duas vitórias embaladas sobre o Hornets. E todo mundo pensou: Como eles podem sobreviver a essa? Mas Dallas foi superior do começo ao fim, impôs seu jogo, não deixou o Lakers confortável e viu o Dirk comer com farinha quem estivesse pela frente. Nas Finais, o Dallas não era mais o azarão depois do que tinha feito, mesmo contra o time sensação da 'Nova Geração', o Thunder, que em nenhum momento foi realmente páreo pro Mavs. Sim, dominou alguns jogos, sim, foi melhor em algumas partidas, mas o Dallas teve a resposta pra tudo que o Thunder fez, e o Thuder não. E na Final, contra um time com Dwyane Wade, Lebron James e Chris Bosh, o Mavs não era e nunca foi o favorito. O Heat tinha os melhores talentos, mas na hora de decidir, quem tinha o melhor coletivo era o Mavs. Foi o jogo de equipe do Mavs, com todo mundo se matando para conseguir o título que Dirk e Jason Kidd tanto mereciam, pra se vingar do algoz do Mavs em 2006, que superou o talento de Lebron e Wade. Nowitzki levou os seus companheiros nas costas quando eles não apareceram. E quando o alemão esteve mal, Jason Terry, JJ Barea e tantos outros apareceram pra ajudar o seu craque. Um time, em todos os sentidos da palavra.

E claro que não da pra falar desse título sem falar do Nowitzki. Ele é ja faz algum tempo um dos maiores jogadores da história da NBA, mas sempre era acompanhado pelo fardo de não ter um título. Pela fama de amarelar nas decisões, um rótulo injusto que ele carregava desde as Finais de 2006, quando seu Mavs estava ganhando de 2-0 e com uma boa vantagem no final do jogo 3, só pra ver o Wade virar o jogo e a série, incapazes de reagir. E não ajudado pela traumática eliminação em 2007, quando eram disparado o melhor time, para a 8th seed daquele ano, o Golden State Warriors, e pelos fiascos nos playoffs nos anos seguintes. Ninguém ligava se, em 2009, ele foi o único jogador do time que jogou bem na eliminação para o Nuggets. Que ele sozinho tenha duelado pau a pau com Carmelo Anthony, Chauncey Billups, Nenê e companhia e ainda tenha conseguido ganhar um jogo e levar tantos outros pros momentos finais. Ninguém ligava que, quando o Spurs surpreendeu todo mundo ao eliminar Dallas ano passado, foi apesar do Nowitzki continuar colocando a bola na cesta e fazendo 30 pontos por dia esperando alguém aparecer pra ajudar. Ele era sempre chamado das mesmas coisas: amarelão, soft, etc.

E nesses playoffs ele calou a boca de todo mundo dentro de quadra. Ele foi o jogador mais imparável, mais dominante e também o melhor jogador durante todos os playoffs. Ele desmontou a defesa do Lakers, abriu espaços, fez as cestas importantes e comeu o Pau Gasol com farinha. Ele teve uma das séries mais fantásticas de todos os tempos contra o Thunder, quando apesar de uma marcação sensacional do Nick Collison e de ter pelo menos umas cinco faltas por jogo não marcadas naquela marcação insana do Collison ele foi totalmente dominante, levou o time nas costas quando precisou, dominou o final dos jogos e continuou mostrando que ninguém na Liga era capaz de pará-lo. E nas Finais, bom, eu só posso dizer que seus 62 pontos nos seis quartos períodos que a série teve são mais pontos do que Wade e Lebron tiveram juntos nesses quartos períodos. Ele levou o Dallas nas costas três jogos, ganhando um praticamente sozinho, enquanto esperava seus colegas. Quando eles chegaram pra jogar, o Dirk fez seu papel de jogador de equipe, de passar a bola, atrair a marcação e pontuar quando necessário. Foram bolas de três, bolas de dois, lances livres, e duas coisas que vão passar desapercebidas por muitos, mas rebotes e defesa. Seus rebotes foram fundamentais pra evitar que o Heat dominasse os rebotes ofensivos. E mais do que isso, ele foi o cara dominante nos quartos períodos. Quando o time precisou de uma cesta, ele tava lá. Quando o time precisou de um passe pra achar o Terry livre, ele tava lá. E mesmo quando o time estava jogando bem e ele não, foi nas mãos dele que o time confiou as bolas importantes, e ele acertou todas, uma atrás da outra. Ele superou Kobe Bryant, Wade, Kevin Durant, Lebron e qualquer outro jogador que tenha cruzado o caminho do Dallas nessas Finais. O seu time teve méritos sem a menor dúvida, fizeram grandes jogos pra fechar a série, mas o Dallas não teria sido campeão nunca sem seu alemão, e talvez não tivesse sido campeão com qualquer outro jogador da NBA no lugar dele.

Por fim, o Dallas pode enterrar seus fantasmas da Final de 2006. Dirk e Terry, os únicos que sobraram daquele time (Sem falar no Mark Cuban, que parou de dar suas declarações polêmicas, apoiou o time sem causar problemas e que teve uma demonstração surpreendente de classe ao dar ao primeiro dono do Mavs o troféu para ser levantado), foram os líderes do time em quadra que derrotou o mesmo Miami Heat, mas muito mais badalado, muito mais cheio de estrelas e, sinceramente, muito mais arrogante. Apagaram de vez a fama de amarelões e agora, depois de uma longa espera, são merecidamente campeões.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Macaco velho

Um aviso aos leitores: Conforme os jogos de playoff da NBA vão ficando mais escassos (Logo, também os assuntos), vamos gradualmente voltar a falar da NFL. A gente ainda não vai fazer o intensivo do Draft porque exigiria mais tempo e atenção, e com as Finais logo ali a gente preferiu deixar pra depois. Mas ainda temos muitos tópicos de interesse que aos poucos vão sendo retomados no blog, mas até o fim dos playoffs a prioridade realmente será a NBA. Espero que compreendam.
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Quando essa foto foi tirada, Michael Jordan ainda jogava. Pelo Bulls.


No jogo três das finais da Conferência Oeste, o jogo foi em Oklahoma City, ginásio lotado impulsionando seu time. O Thunder teve 36 lances livres contra 18 do Dallas. Além disso, o melhor jogador do Dallas, Dirk Nowitzki, fez apenas 18 pontos em 7-21 arremessos e com sete turnovers. Sendo assim, claro que o Thunder ganhou, né? Né?? Néeee??? Mesmo com 36 lances livres, com o melhor jogador do adversário num dia ruim, o Thunder não só perdeu como estava levando uma surra durante boa parte do jogo até o terceiro período, chegou a estar perdendo por 23 pontos e quando conseguiu sua recuperação, esbarrou nas próprias pernas e perdeu.

Em um post polêmico (mas só porque o Blogger o apagou e depois ele reapareceu misteriosamente, e eu fiquei puto no meio tempo), eu comentei como os times formados por jogadores jovens estavam dominando esses playoffs enquanto os veteranos tradicionais, no caso San Antonio, Los Angeles e Boston, estavam caindo fora com requintes de crueldade e sendo verdadeiramente dominados. O único time que sobrou entre os tradicionais veteranos foi justamente o Dallas Mavericks, que está batendo de frente contra o time mais pirralho da pós temporada. Comentei também que a experiência, que esses times tanto vinham usando como arma nos últimos anos, nessa temporada parecia não surtir efeito. Até o jogo três da final do Oeste, bem entendido. E se no preview dessa série eu disse que como os times não tinham características ofensivas que batiam de frente com as características defensivas do outro time (Como foi o caso do Mavs contra o Lakers, por exemplo, um time que vive de pontuar no garrafão), quem deveria decidir os duelos seriam os craques das duas equipes, Nowitzki e Kevin Durant, eu também citei o duelo Jason Kidd contra Russell Westbrook como um duelo importante. E esses dois 'matchups' foram no jogo três os fatores decisivos nas horas decisivas, simplesmente porque dois são pirralhoes e dois são veteranos cascudos.

O Mavericks dominou o primeiro tempo do jogo três, abriu 23 pontos de vantagem(35-12!!), comeu o Thunder com farinha e isso tudo com o Nowitzki jogando mal. Mas no terceiro quarto, o James Harden começou e o Westbrook continuou uma sequência pro Thunder na qual eles começaram a marcar pontos e não pararam mais, especialmente da linha do lance livre com o Westbrook adotando sua famosa tática 'fecha os olhos e ataque a cesta em linha reta', o que fez o JJ Barea cometer falta atrás de falta e mandar o armador de Oklahoma pra linha do lance livre. O Thunder conseguiu, assim apertar no placar chegando no final da partida. E é aí que a história começa.

O Thunder tinha o momento na partida. O ataque do Mavs não conseguia produzir, e o Thunder precisava de só mais algumas cestas pra empatar no placar. Westbrook, até alí, tinha sido o herói do time conduzindo a campanha pra aproximar o placar. Mas foi nessa hora que a inexperiência e imaturidade do Westbrook prevaleceram. O Westbrook tem sido muito criticado por pensar primeiro em pontuar e depois em armar, o que gera infiltrações idiotas, arremessos forçados e turnovers. Ele chegou a passar o quarto período inteiro do jogo 2 no banco com o Eric Maynor de titular arrasando a defesa do Mavs. E no jogo quatro, depois de praticamente sozinho levar seu time até encostar no placar, o jogo dele parou de funcionar. O Dallas começou a fechar o garrafão pras infiltrações dele e até deixando o Kevin Durant livre algumas vezes, mas ele não teve a calma de parar, colocar a bola embaixo do braço e armar uma jogada, o que o Kidd faz tão bem. O Westbrook é ótimo, atlético, infiltra muito bem, mas quando tem que usar o cérebro e acalmar o jogo, ele não sabe. O que ele fez foi exatamente o contrário: Colocou a bola embaixo do braço, mas pra correr que nem um maluco forçando infiltrações, arremessos, chegou até a arremessar uma bola de três marcado sem sequer procurar algum companheiro livre com mais de 20 segundos ainda no relógio!

Do outro lado, o contraste entre os armadores: Numa rotação de bola, Kidd recebeu a bola livre, com espaço e tempo pra chutar. Mas preferiu fazer o pump fake, o Durant pulou e aí o Kidd se jogou nele pra cavar a falta e ganhar três lances livres que ele tinha mais chance de acertar do que aquela bola de três. Essa frieza e esse QI pro basquete do Kidd tem sido fundamental para a rotação do Mavs durante toda a temporada mesmo quando ele não faz a assistência. Ele tem sabido acionar seus companheiros e achar seu lugar no perímetro pra suas novas companheiras de três pontos. Ele não é atlético, não infiltra e não marca tão bem quando o Westbrook, ele não faz 30 pontos por jogo, mas ele vai errar pouco, vai fazer o time funcionar, e quando o jogo apertar, vai acalmar os ânimos, ditar o ritmo e fazer o time jogar o jogo que ele quer. Ao contrário do armardor do Thunder, que no final do jogo nenhuma vez procurou o cestinha da NBA e preferiu abaixar a cabeça e correr até a cesta ou então ficar driblando até forçar um arremesso ou tocar para um companheiro num aperto pra um arremesso precipitado. Quando precisou pontuar, o Westbrook dominou. Quando o jogo apertou e precisou de alguém que ditasse o ritmo, controlasse os ânimos e armasse o jogo para cestas fáceis, quem dominou foi o Kidd.

E a verdade é que a culpa disso não é SÓ do Russell. Claro que ele tem sua parcela de culpa, as vezes até por inexperiência, mas essa culpa também se extende aos companheiros de time, ao técnico, e claro, ao Kevin Durant. Muitas vezes o Russell não arma porque não tem uma jogada pra armar, ou porque os seus companheiros de time não executam direito, e aí ele perde a cabeça e faz besteira. Vejam esse post do NBA Playbook, sobre a jogada que fez o Westbrook sentar no jogo dois, e podemos notar que existe uma jogada chamada que o Thabo Sefolosha erra na hora de executar. Ai falta a paciência pro Westbrook chamar outra jogada, claro, mas também não é só culpa dele.

E também tem o fator Kevin Durant. Muita gente gosta do Durant porque ele é humilde, modesto, não gosta de fazer alarde nem chamar a atenção. Eu acho isso bem legal nele também, em contraste por exemplo ao Lebron James, que tanto gosta de chamar a atenção. Mas o Durant as vezes transfere demais isso pra dentro de quadra, as vezes falta a ele a arrogância (no bom sentido) e até a maturidade pra chamar a bola no final dos jogos, exigir a bola nos momentos decisivos, ficar bravo quando é ignorado. Claro que em execsso isso é péssimo, um jogador responsável por decidir jogos também tem que saber quando passar (e ser malhado por isso) e quando decidir, mas pro cestinha da Liga e melhor jogador do time, deveria ser um absurdo não receber a bola - e o que é pior, nem pedir, não cobrar a bola dos companheiros, assistir enquanto eles faziam besteira atrás de besteira. Ele não deve arremessar todas as bolas, mas nos momentos decisivos do jogo o Durant não pedir a bola é um defeito importante! Em contrapartida, o macaco velho do Jason Kidd soube exatamente nas mãos de quem colocar a bola quando o time precisou de dois pontos: Do cara que até alí não tinha acertado menos de 30% dos arremessos, que tinha sete turnovers e que não vinha jogando bem. E o Nowitzki recebeu a bola, acertou dois arremessos e dois lances livres, e pronto, o jogo estava decidido porque na posse de bola seguinte o Russell Westbrook ia correr e chutar uma bola tosca de três pontos. A calma do Jason Kidd e a confiança do time e do alemão que ele era capaz de ser o closer do time foram o diferencial contra a afobação do Westbrook e a falta de poder de decisão do Durant. E o Mavericks venceu fora de casa sua quarta partida seguida.

Quando o Kendrick Perkins foi trocado pra Oklahoma City, todo mundo se admirou que o Thunder era um time jovem, com muito espaço para evoluir (Os quatro principais jogadores - Harden, Serge Ibaka, Durant e Westbrook não tem nem 22 anos de média) mas que mesmo com todo esse potencial o time já estava pronto pra ganhar agora, tinha um time sólido, com boa defesa e duas estrelas. Mas talvez - apenas talvez - o Thunder não esteja tão pronto assim. Não por falta de talento, mas por falta de maturidade e experiencia. Como o Mavericks fez questão de ensinar a duras penas nesse jogo três.

sábado, 6 de novembro de 2010

Cinco jardas ou menos

"As, o Cinco jardas ou menos voltou!"

Sim, depois do feriado, voltamos com nosso post de rapidinhas da semana. Amanha falo um pouco mais de NBA.

- Nossa cobertura de MLB ainda não acabou, mesmo com o fim da temporada. Pra essa semana devem ser anunciadas as premiações individuais da temporada, como Cy Young, Rookie of the Year e MVP. Lembrando que na MLB existe uma premiação pra cada categoria na AL e outra na NL. Tambem amanha começa a free agency, e jogadores como Edgar Renteria (Sim, o MVP da World Series), Derek Jeter (Não sai nem a pau, em NY ele pega quem ele quiser... Ja foi Scarlett Johanson, Jessica Alba, Adriana Lima... Filho da mae), Adrian Beltre e Cliff Lee, que pode ter perdido seus dois primeiros jogos em pós temporada nessa WS, mas ainda foi o Pitcher titular mais impressionante dos playoffs - derrotou Rays (2x) e Yankees - junto com Matt Cain (0.00 ERA). Tem outros, mas tou com preguiça de citar. Claro que nao vamos ver todos eles mudando de clube, acho dificil o Giants deixar o Renteria ir embora, o Jeter nao sai de NY nem a pau, mas o Yankees quer investir pesado em cima de Lee (Sabia que na MLB não tem teto salarial? Pois é... A folha salarial do Yankees é a maior do mundo, em qualquer esporte, e ainda querem o Lee) e Beltre disse que está livre pra ouvir propostas. Esses são apenas alguns exemplos, muitos outros jogadores bons ainda estão livres. Até hoje a meia noite (dos EUA) apenas os times aos quais esses jogadores pertenciam podem negociar com eles, e a partir de segunda feira é livre pra quem quiser.


"Me lasquei"

- A novela Randy Moss ainda não chegou ao seu final. Sim, o Randy Moss foi pro Tennessee e agora ta todo mundo ansioso pra ver como ele vai ser por la e se o Jeff Fisher poe ele na linha. O problema agora é do outro lado, no Vikings. O dono do time, Zygi Wilf, está bastante irritado com o técnico Brad Childress por ter mandado embora Moss e, segundo fontes, estaria cogitando mandar embora o treinador tambem. Não posso deixar de notar a burrice dessa situação: Se era pra ficar putinho que o técnico ia mandar o Moss embora, intervisse antes (O anuncio feito por Childress foi 24h antes do corte de verdade) e impedisse o corte, demitisse o treinador antes, sei la. Mas voce espera o jogador sair pra ai demitir o técnico? Perde os dois de uma vez!

Não sei como anda o vestiário do time e como está a relação dos jogadores com Childress em relação ao que rolou com Moss, mas pelo que falam o time tambem ficou bastante bravo com  a situação de Moss no jantar (Leiam abaixo mais sobre o assunto) e acho que poucos devem ter achado que o receiver deveria continuar no time. O próprio Brett Favre, líder do time dentro e fora de campo, ficou extremamente irritado com o jogador e apoiou a decisão do treinador. Demitir Childress agora seria tudo que um elenco ja conturbado e com problemas na temporada não iria precisar.


"Ninguém tem paciencia comigo... Tudo eu, tudo eu!"

- Lembram do James Harrison? Falei dele nesse post aqui, quando tratei da questão das multas que a NFL queria aplicar a jogadores responsaveis por pancadas com o capatece, no capacete. Pois é, o Harrison foi multado denovo, dessa vez porque deu uma pancada no Drew Brees depois que o QB ja tinha lançado a bola. Pra variar a multa foi pesada, em torno de US$ 20.000,00 e Harrison ja foi multado duas vezes em quatro semanas. Harrison reclamou bastante da multa, prometeu recorrer, disse em processar a NFL e se encontrou pessoalmente com o comissario Roger Goodell pra falar do assunto. Tudo bem, NFL é um esporte violento e Harrison sempre foi um jogador conhecido por suas pancadas, mas do que exatamente ele acha que vai reclamar? Acertar um jogador sem a bola e que nao participava da jogada com o capacete é ilegal desde sempre, só porque ele ja foi multado mais vezes ele acha que pode recorrer? Não foi um tackle, não foi uma necessidade, Brees ja tinha lançado a bola, e mesmo assim Harrison deu um tranco forte e desnecessario no jogador. Não era bem mais facil ter evitado a pancada e nao ter recebido a multa? Não entendo do que esses caras reclamam tanto. Ainda se fosse uma jogada interpretativa (Ainda defendo que o tackle do Dunta Robinson no DeSean Jackson, ainda que pesado, foi  com o ombro e o capatece foi apenas uma consequencia do movimento dos jogadores, e que portanto nao merecia multa) eu entenderia, mas é algo explicito nas regras e tambem algo explicito pro bom senso: Pra que dar uma porrada em alguem que nao precisa?

- Ja que estamos falando de multas, foram dadas mais oito multas essa rodada. Alem de Harrison, mais tres foram por causa de tackles depois da jogada (Um apos o fim da jogada e outros duas no QB após o lançamento), um por uma facemask violenta, e quatro por tackles considerados 'violentos' em quarterbacks (Desde que Tom Brady rompeu os ligamentos do joelho num tackle na estreia da temporada 2008, a NFL adotou novas regras no que diz respeito a acertar o Quarterback - O que, diga-se de passagem, foi alvo de varias piadas). Quando se acerta o quarterback, é ilegal usar o capacete como fonte primaria de contato, mesmo que nao seja contra o capacete do QB, e foi a causa de duas dessas multas (as outras duas por acertar a área da cabeça ou pescoço do QB, tambem ilegal). Legal ver que a NFL realmente está pegando mais pesado com essas multas, mas sem exagerar. A maioria das multas é por jogadas claramente contra as regras, como late hits em QBs ou pancadas após o fim da jogada. As jogadas simplesmente fortes não estão recebendo aquelas multas que todo mundo chorou que ia receber e que ia 'Acabar com o futebol americano mimimi'. No entanto, teve UMA dessas que eu achei discutivel. E foi justamente a que atraiu mais atenção, a jogada que machucou Favre. Voces podem ver o vídeo aqui e essa eu realmente achei muito aberta a debate. Foi uma pancada forte e o capacete do Myron Pryor realmente acerta o Favre, tanto que seu queixo abriu, mas não sei se foi de proposito o contato com o capacete. O jogador vinha se levantando e ele joga seu corpo contra o QB, não o capacete, só que como voce está levantando é normal que a cabeça fique à frente, o capacete é um alvo grande e nao pode simplesmente atravessar o outro jogador. Eu pelo menos nao multaria essa, e voces?

- Alguem ai lembra do carequinha Anthony Gonzales? Ele é um ótimo WR do Colts que vinha machucado desde a temporada passada e voltou contra o Texans essa segunda. Bom, ele sofreu uma pancada forte no joelho, terá que operar e está fora do resto da temporada. Algo me diz que ele e o Greg Oden se dariam muito bem.
- A NFL fez, no seu site, uma listagem dos 100 maiores jogadores de todos os tempos. Eu ia falar sobre isso hoje, mas como eu achei que era um tema interessante demais pra falar tao pouco, preferi deixar pra depois e fazer um post inteiro sobre isso. Provavelmente sai segunda, não percam!

"Ensina a gente a fazer uma ponte aérea faltando 0.4 segundos? Acho que pode ser util"

- Voces ainda lembram do passe do Jason Kidd que eu postei nesse post, uma ponte aérea pro Shawne Marion faltando 0.4 segundos no relógio e que deu a vitória ao time de Dallas sobre o Rockets no ultimo jogo da pré temporada? Para quem não lembra, posto o video abaixo novamente, porque é uma jogada pra ver e rever.


Pois é, parece que o Suns andou tirando umas paginas do livro do Kidd (E o Grizzlies do livro do Shaquille O'Neal). O Grizzlies ganhava de 98 a 97 faltando 1 segundo e o Rudy Gay quis dar uma de malandro, cobrando o inbound nas costas do Steve Nash pra zerar o cronometro. Acontece que o canadense conseguiu virar e, faltando 0.4 segundos, conseguiu ainda fazer uma falta no Gay (Os juizes primeiro deram o fim do jogo e depois viram o replay e voltaram atras). Mas o bizarro aconteceu: Gay tentou acertar o primeiro lance livre, e errou. Depois, tentou errar o segundo de proposito... E acertou! Parece coisa do Clippers, mas foi no Grizzlies, acreditem. O Suns estava dois pontos atras no placar e tinha 0.4 segundos no relógio. Adivinha o que aconteceu? Vejam voces mesmos no video abaixo.


Pois é, o Grant Hill mandou uma ponte aérea pro Jason Richardson (38 pontos na partida) empatar tudo e mandar pra prorrogação. Claro, o passe não foi tão perfeito quanto o do Kidd e o Richardson teve que se virar como deu, mas foi uma jogada incrivel e o Suns levou pra prorrogação. Na prorrogação, o Suns ganhava por um ponto faltando 6 segundos, quando Mike Conley sofreu uma falta e foi pra linha do lance livre. De novo o Grizzlies teve a chance de matar o jogo com lances livres, mas Conley errou o primeiro e só conseguiu empatar o jogo. Na segunda prorrogação, o Suns foi superior e saiu com a vitória. Mas foi um jogo que valeu a pena, e o Suns ta mostrando que não é favas contadas, apesar do inicio fraco ele tinha pego só times que foram aos playoffs ano passado, e com o time passando por mudanças grandes como a saida do Amare Stoudamire, é normal que comece devagar.

- Eu vou falar mais dos jogos de NBA amanha e por isso não estou me demorando aqui, mas não da pra deixar passar a parte cômica do negócio. O Miami Heat e o New Orlenas Hornets se enfrentaram numa ótima partida em New Orleans e o Chris Paul destruiu o esquema defensivo até agora quase perfeito do Heat (defendendo minha tese que pra se ganhar do Heat,a melhor maneira é ter um armador capaz de desmontar a defesa do Heat com infiltrações e passes) abrindo uma larga vantagem logo no começo. O Heat caçou e conseguiu tirar uma boa vantagem, mas o Hornets ainda conseguiu se manter na frente. Mas no final da partida, Chris Bosh (Que virou um mero arremessador de elite no Heat até aqui) acertou uma bola de tres pra cortar a diferença pra 1 ponto, que virou tres com dois lances livres. O Heat tinha pouco tempo no relógio e tinha que acertar uma bola de tres. Depois de tanta discussão, sobre quem iria tentar o ultimo arremesso no caso de um jogo apertado no Big Three, se Lebron James, Dwyane Wade ou Bosh que iria ser o jogador a ter o arremesso pra decidir a partida. Mas com esses tres jogadores tão bons no time, quem acabou dando o ultimo arremesso pro Heat foi o Eddie House!! Tudo bem, o Heat precisava de uma bola de tres e o Eddie House só sabe fazer isso na vida, mas não deixa de ser engraçado pensar que num time com Wade, Bosh e Lebron, quem deu o ultimo arremesso de um jogo apertado foi o Eddie House! O Heat acabou perdendo sua segunda partida e manteve a invencibilidade do Hornets. Enquanto o Chris Paul continuar saudavel, esse time do Hornets continuará perigoso. O time nao conta com outras estrelas alem de Paul, mas os coadjuvantes estão indo muito bem. Trevor Ariza esta acertando bolas importantes, Emeka Okafor fez a festa no garrafão do Heat (Outra fraqueza do time) e o David West é um dos melhores arremessadores de meia distancia da NBA.

Amanha volto com mais NBA, até la!