Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Preview NFL 2013 - Atlanta Falcons


A famosa "barrigada" em ação


Para saber do que estamos falando aqui e dessas estatísticas, recomendo a leitura desse post antes
Se quiser opinioes e analises sobre o Draft, voces podem ler o Running Diary da primeira rodada ou o manual de como avaliar um Draft na NFL


Depois de terminar a série de previews da AFC East, os previews da NFC East, os previews da AFC North, os previews da NFC North, e agora os da AFC South, vamos para uma das divisões mais interessantes da NFL e falar um pouco da NFC South, a começar pelo Atlanta Falcons. Se você não tem ideia do que estou falando, recomendo que leia esse post introdutório. Btw, a falta de crases nesse texto é porque esse teclado não tem crase, então não reparem, ok?

Atlanta Falcons

2012 Record: 13-3
Ataque ajustado: 12th
Defesa ajustada: 12th


O Falcons é um time bastante complicado e extremamente divertido. Digo complicado porque enquanto alguns fatores apontam ferozmente para uma regressão e para o fato de que a equipe não foi tão boa em 2012 como pareceu ser, ainda existe algumas circunstâncias bastante raras agindo a favor da equipe que nos fazem pensar exatamente quanto dessa regressão de fato vai atingir a equipe. Mas vamos com calma.

A primeira coisa interessante sobre o Falcons é como a equipe tem mudado ofensivamente ao longo dos últimos anos. Em 2008, quando Matt Ryan foi draftado e a equipe trouxe Michael Turner para ser seu RB do futuro, a equipe saiu do fundo do poço (27th em ataque para 2007) e viu seu ataque dar um salto para Top10 na Liga. Nesse ano, Michael Turner liderou a NFL em corridas (376), foi segundo em jardas (1699) e TDs (17). Turner foi indicado ao All-Pro Team e o ataque da equipe foi todo baseado ao seu redor, enquanto Matt Ice teve uma excelente temporada de calouro que não chamou a atenção dentro de seu ataque (74.9 QBR). Em 2009 o ataque caiu para 14th quando tanto Ice como Turner perderam jogos por lesões e não foram tão eficiente como de costumes, mas em 2010 Turner novamente liderou a Liga em corridas (terceiro em jardas e quarto em TDs) indo ao Pro Bowl junto de Matt Ryan, com mais uma ótima temporada (28 TDs, 9 INTs, 69 QBR) e vendo o ataque da equipe subir novamente para 9th. Bom, tudo parecia bem encaminhado para Atlanta continuar com seu ataque terrestre liderando o caminho com Turner e Ice sendo o QB complementar, certo?

Acontece que a diretoria de Atlanta, que na época estava começando a incorporar análises estatísticas entre seu escalão superior, provavelmente se deparou com dois dados: o primeiro é que a eficiência de Turner estava começando a decair ano a ano, chegando a 4.1 jardas por carregada em 2010. E o segundo é que, apesar do ataque terrestre ser o carro chefe ofensivo da equipe, entre 2008 e 2010 o ataque terrestre da equipe foi rankeado (ajustado) 18th, 13th e 23rd, enquanto o ataque terrestre nesse mesmo período foi 4th, 13th e 7th. Turner carregava a parte pesada do ataque, mas era a eficiência de Ryan que estava levando esse ataque para frente ano a ano, então eles tomaram uma decisão inteligente: vamos focar no ataque aéreo para 2011 e ver o resultado. Já tendo trazido Tony Gonzales para jogar de TE um ano antes, a equipe investiu pesado no draft para subir até a 6th pick e escolher Julio Jones e montar uma dupla de WRs de verdade para seu QB ao lado de Roddy White. Nesse mesmo ano, as corridas de Turner diminuiram de 334 para 301 e Ryan lançou 567 passes (o career high de Ryan era 571 do ano passado, mas a equipe teve bem mais jogadas ofensivas em 2010 que 2011, então a proporção de passes foi maior em 2011). A diretoria deu nas mãos de Ryan as chaves para o ataque naquele ano, terminou 8th em ataque aéreo e 23rd em ataque terrestre, e o time não olhou para trás mais nesse sentido. Em 2012, a equipe levou isso um passo adiante, com apenas 222 corridas de Turner contra 615 passes de Ice, o jogo terrestre terminando 29th e o aéreo 10th.

Mas mais importante, 2012 foi o ano que Matt Ryan deu um salto imenso de produtividade (que alguns até podem questionar como insustentável). Com uma carga maior do que nunca e quase nenhuma ajuda do ataque terrestre (Turner pareceu ter 90 anos de idade e não passou das 3.5 jardas por carregada apesar de um calendário ridiculamente fácil), Ice teve uma linha de  422/615, 68,6% de aproveitamento (melhor da NFL e melhor marca da carreira por mais de seis pontos percentuais), 4719 jardas, 32 TDs/14INTs, 7.7 jardas por passe e um QBR de 74.5 (quarto da NFL atrás de Manning, Brady e Kaepernick). Os números ajustados da equipe caem em parte porque isso foi feito contra um dos calendários mais fáceis da NFL, mas não tem como duvidar do brilhantismo de Matt Ice em 2012. Isso sem falar em mais um fator que por si só já poderia justificar seu novo contrato de 120M... mas chegaremos lá.

O fato é que o ataque terrestre da equipe estava se tornando uma fraqueza, e o Falcons fez muito bem em enxergar a ascensão de Ryan e mudar o foco do jogo. Mas ainda assim, era necessário manter pelo menos o jogo pelo chão respeitável, de forma a não viciar o ataque dar ainda mais versatilidade ao que promete ser um dos times mais explosivos da NFL. Por isso a equipe correu para assinar com Steven Jackson assim que ele virou free agent e ficou claro que o Rams não o traria de volta. Jackson provavelmente tem sido por uns cinco anos o melhor jogador da NFL que ninguém presta atenção porque joga em um time ruim, o cara que carregou o ataque do Rams nas costas por quase oito anos fazendo praticamente tudo: correndo, recebendo, bloqueando, fico surpreso que ainda não tenha jogado de QB por lá algum tempo. Desde 2009 quando finalmente ficou saudável, ele é quarto na NFL em jardas corridas e jardas totais (correndo + recebendo) e fez isso jogando anos e anos atrás de uma linha ofensiva fraca, sem um bom ataque aéreo para tirar a defesa da sua frente e tendo que carregar uma carga sobre-humana de trabalho toda santa temporada. Não é a toa que seu corpo começou a dar sinais de esgotamento e viu sua média de jardas por carregada cair para 4.1 temporada passada (em perspectiva, não foi nem a melhor média de jardas por carregada do seu próprio time). Ainda assim, é um excelente RB all-around capaz de fazer tudo, correr com a bola, receber passes, bloquear e ser uma válvula de escape para o QB, e como em Atlanta ele vai ter uma função secundária ao ataque aéreo liderado por Ice, é a situação perfeita para ambos os times: Atlanta faz um bom upgrade em RB em relação ao ficando-decrépto Turner, adiciona o jogador perfeito para seu estilo de jogo capaz de correr E receber, e para Jackson é a situação ideal porque não vai ter que lidar com uma carga pesada demais, vai poder se concentrar no que faz de melhor e ter um grande suporte do ataque aéreo.

A comparação não é original, mas é válida: no final dos anos 90/começo dos anos 2000, o ataque do Rams era conhecido como The Greatest Show on Turf (algo como "O maior espetáculo sobre a grama"). Antes das mudanças de regra de 2003/2004 que fizeram da NFL um jogo aéreo e praticamente tirou tudo que a defesa podia fazer para defender o passe, e mudaram por bem ou por mal a direção que o jogo seguiu, aquele Rams era um time a frente de seu tempo, baseado no seu ataque extremamente explosivo e diversificado. O Rams contava com um Franchise QB em Kurt Warner (seria um dos maiores de todos os tempos não fossem as lesões e o tempo perdido fora da NFL), dois excelentes e explosivos WRs (Torry Holt e Isaac Bruce) e um dos running backs mais completos de todos os tempos, Marshall Faulk (que chegou a bater 1000 jardas terrestres e 1000 jardas aéreas em 1999). Era um ataque espetacular e extremamente explosivo, liderou a NFL ofensivamente em 99 e 2001 (Warner machucou em 2000), ganhou um título em 99 (poderiam ser dois, mas perderam o Super Bowl para um bom mas inferior Patriots em 2001) e ficaram marcados para sempre como um dos grandes ataques da Liga.

(Tangente rápida: Warner provavelmente é o meu QB favorito entre os que vi jogar. Ele liderou a liga em todas as estatísticas relevantes em 1999 e 2001, jardas, aproveitamento, jardas por passe, TDs, rating - QBR ainda não existia - e etc, ganhou dois MVPs e um SB MVP. Se não fossem as lesões e seu começo tardio, estaria na conversa junto com Brady e Manning para melhor QB da sua geração. Just a fact.)

Esse é o que o ataque do Falcons vai querer ser. Eles possuem as ferramentas: um RB extremamente completo, dois WRs extremamente explosivos e um grande QB. Ryan não é tão bom quanto Warner, claro, mas esse Falcons também tem algo que o Rams não tinha, que é um excelente TE em Tony Gonzales. Então dadas as devidas proporções, as semelhanças entre os dois ataques são bem interessantes. Claro que o Falcons não vai chegar naquele nível, mas é o modelo que eles querem seguir: um ataque extremamente explosivo e versátil, com dois WRs que exigem atenções extras, um RB que precisa de acompanhamento sempre e basicamente um ataque que transforme o adversário em um cobertor curto com tantas opções diferentes para superá-lo. Então se Ice for capaz de reproduzir o que fez em 2012 quando deu um salto de produção, esse ataque tem tudo para ser um dos mais dinâmicos e explosivos da Liga.

O outro lado da bola é mais problemático. A defesa do Falcons fez um bom trabalho em 2012 (apesar de parecer mais dominante do que foi a primeira vista pela tabela ridícula), terminando 12th overall, mas alguns fatores indicam problemas para 2013. Olhando os números, observamos que sua defesa foi boa contra o jogo aéreo (11th) mas ruim contra o jogo terrestre (20th). Mas enquanto o Falcons - em parte por questões salariais, sabendo que um mega-contrato de 120M com Matt Ryan estava vindo ai - não conseguiu fazer muito para reforçar a parte fraca da sua defesa trazendo novos reforços (embora seja possível esperar alguma evolução do seu núcleo jovem de Akeem Dent, Sean Wheatherspoon e Corey Peters), o time também teve que lidar com a perda de dois dos seus defensores mais importantes em free agency, o DE John Abraham e o CB Dunta Robinson, enfraquecendo enormemente sua defesa aérea. E quando você não reforça sua fraqueza e perde suas forças, bom, isso é geralmente ruim.

Entre os muitos jogos que eu assisti do Falcons, inclusive a Final de Conferência contra o 49ers, a coisa que mais me chamou a atenção foi a dificuldade da equipe em gerar pass rush. Eles simplesmente não conseguiam fazer pressão se não fosse por Abraham. A defesa base da equipe é a cada vez menos popular 4-3, que joga com quatro na linha defensiva e cuja pressão depende demais da capacidade de atrair marcações duplas com seus DTs e da velocidade de seus DEs vindo das laterais. É um esquema mais conservador em termos de pressão que o 3-4 (cuja defesa "padrão" tem cinco jogadores indo atrás do QB e não quatro), e o pessoal que o Falcons tem simplesmente não é o mais adequado para executá-lo: apenas Abraham (10) e Kroy Biermann tiveram 4.0 ou mais sacks em 2013, e Biermann é DE que entra apenas em situações de pressão por conta dos seus problemas contra o jogo terrestre. Jonathan Babineaux é um jogador sólido e versátil, mas que não força dobras ofensivas e não causa tantos problemas sozinho (3.5 sacks apesar de alinhar mais do que nunca de DE). Em resumo, é um grupo que depende em excesso de Abraham para criar pressão, e Abraham agora está em Arizona, e eles vão ter que se virar para substituí-lo. Eles também perderam o excelente e underrated Dunta Robinson para Kansas City, que fazia uma excelente dupla com Assante Samuel na secundária, então basicamente dois dos seus três melhores jogadores defensivos de 2012 estão fora do time.

Claro, a equipe fez o que pode indo atrás de substitutos, trazendo Osi Umenyiora para o lugar de Abraham e draftando Desmond Trufant para substituir Dunta Robinson. Foram boas decisões, especialmente considerando que Abraham está indo para o declínio natural da sua carreira e considerando a situação da equipe, mas o impacto imediato para 2013 deve ser negativo. Eu gosto de Desmond Trufant (embora o Falcons podia ter tido mais paciência em um draft com muita profundidade de CBs) e achei uma boa escolha, mas ele não está pronto para ter o impacto de Robinson na secundária, e Osi... Osi era um DE muito bom no Giants alguns anos atrás, mas perdeu espaço com a chegada de Jason Pierre-Paul e por conta de seus problemas de atitude (reclamando de companheiros, de falta de tempo de jogo, de seu salário, etc) até que o Giants chegou ao ponto de concluir que ele não valia mais o trabalho. Quando saudável e motivado alguns anos atrás Umenyiora colocou excelentes números pressionando o QB (passando de 10 sacks três vezes), mas fez isso em meio a uma excelente e dominante linha defensiva do Giants que tinha várias outras boas opções de pressão (em particular Justin Tuck, Pierre-Paul e claro... Michael Strahan) e bons DTs ocupando bloqueadores. Agora aos 32 anos, vindo de duas temporadas marcadas por pequenas lesões e jogando em uma linha defensiva onde deve ser a principal (e talvez única) ameaça real de pressão (e portanto foco de dobras defensivas), será que ele consegue compensar a produção de Abraham e virar um DE dominante mais uma vez? Eu acho difícil. Vai ser uma adição importante, sem dúvida, mas existe uma piora nesses dois sentidos. Junte a essas duas perdas o fato de que o Falcons foi a segunda defesa mais sortuda da NFL recuperando fumbles (72%) e a possibilidade de uma queda considerável em 2013 é bastante real. Vai depender do crescimento de seus jovens jogadores e de Osi.

E ai chegamos ao ponto complicado desse preview... regressão. O Falcons foi um time 13-3 que terminou com o Pythagorean Expectations de 11-5, motivado em parte por um record 7-2 em jogos decididos por uma posse de bola. Já vimos que isso geralmente é uma receita para uma grande regressão no ano seguinte, então considerando que a equipe deve passar de um calendário bastante fácil (6th mais fácil, per Football Outsiders) para um razoavelmente difícil em 2013, devemos esperar que a equipe caia bastante ano que vem... certo?

Acontece que não é tão fácil assim no caso do Falcons. No primeiro post de todos, eu expliquei que jogos decididos por uma posse de bola tendem a 50% em quase todos os casos, e com uma exceção: as vezes esse número é diferente quando um time tem um QB de elite capaz de maximizar posses de bola, controlar o relógio e fazer jogadas precisas nos finais de jogos. Na atualidade, três e apenas três QBs possuem evidência estatísticamente significante para mostrar que influenciam esse número a ser maior que 50%, considerando um desvio do esperado forte o suficiente junto de uma amostra suficientemente grande. Dois deles já foram citados, Tom Brady e Peyton Manning. O terceiro, ao contrário do credo de muita gente que citou Drew Brees, Aaron Rodgers e Ben Roethlisberger, é Matt Ryan. Apenas esses três QBs ativos possuem números estatísticamente significantes em jogos de uma posse de bola, com Ryan tendo um record de 27-11 em tais jogos. Então embora sua amostra ainda seja muito menor que a de jogadores como Eli Manning ou Brees, é suficientemente para ter valor estatístico e indicar por enquanto que sim, Ryan é um dos raríssimos QBs capazes de influenciar esse indicador. Se isso se mantiver indo para frente - e por enquanto temos motivos para acreditar que sim - então Matt Ryan vale cada centavo do seu contrato. E se for verdade, bem... então talvez a regressão do Falcons não seja exatamente como esperamos. O 7-2 não deve se repetir, mas se pudermos esperar que eles tenham alguma vantagem sobre os 50% esperados indo para frente, o Falcons tem uma grande vantagem na NFL.

E ai voltamos a Ice. Esqueça as narrativas que a mídia e os torcedores adoram colocar em cima de jogadores, porque elas valem muito pouco ou quase nada. As pessoas adoram criar "rótulos" para os jogadores com base nos resultados (no caso de Ryan, que ele não ganha nos playoffs) de coisas que possuem uma margem de incerteza enorme, como temos fixado aqui toda vez que falamos de playoffs. Ganhar três jogos seguidos de playoffs por quase 40 pontos, como fez o 49ers de 1989, é uma coisa; perder três jogos em anos diferentes sendo dois deles por uma posse de bola é outra totalmente diferente que simplesmente não serve para avaliar nada. Antes dos playoffs, Joe Flacco também era considerado um QB que não conseguia ganhar nos playoffs assim como Ryan. Agora Flacco é considerado elite pelo seu título, mas se pararmos para pensar nas pequenas coisas aleatórias que estão além do controle de ambos e que contribuem para esse resultado, é muito fácil de ver essa narrativa sendo alterada por uma ou duas jogadas aleatórias além do controle desses dois. Se Rahim Moore desvia o passe de Flacco no final do jogo contra o Broncos, o Ravens perde e Flacco volta a ser chamado de amarelão. Se Harry Douglas não cai sozinho contra o 49ers ou se Navorro Bowman não desvia o passe na quarta descida final do jogo, Ryan poderia ter ido ao Super Bowl. E nesse caso as "narrativas" impostas sobre os dois seriam totalmente diferentes, Ryan sendo o QB de elite e Flacco o amarelão. Um dos motivos pelos quais é besteira ficar tentando dar rótulos para jogadores com pouco tempo de liga com base em resultados.

Não cometam esse erro: Ryan foi um dos melhores QBs da NFL em 2013, dando um enorme salto de produção quando o ataque decidiu se fixar ao seu redor, colocando a melhor marca da liga em aproveitamento, aumentando seus TDs sem aumentar as interceptações, colocando sua média de jardas por passe nas alturas e terminando o ano como o quarto melhor QB da NFL em QBR. Algumas pessoas podem questionar a sustentabilidade desse salto já que alguns números (em particular o salto de 62% para 68.6% de aproveitamento) divergem em relação ao que ele vinha colocando desde que entrou na NFL, e é uma questão válida. Não vamos saber a resposta tão cedo, pode ser o efeito de um playbook mais voltado para Ryan e de um jovem jogador descobrindo seu potencial, ou simplesmente um ano fora da curva. Só saibam que se for uma evolução real e esse for o nível de Ice daqui para frente, ele é um dos cinco melhores QBs da NFL.

E no final, fazer uma projeção desse time depende do quanto você confia em Ryan e principalmente na sua capacidade de ganhar jogos decididos em uma posse de bola. O ataque deve ser um pouco melhor em 2013 com Steven Jackson assumindo as funções que eram de Turner e mais um ano de Julio Jones evoluindo, e Tony Gonzo está de volta para assumir as funções na red zone -  apesar da saída de Tyson Clabo, deve continuar sendo um ataque muito bom e possivelmente ainda melhor do que ano passado (o potencial dele, pelo menos, subiu ainda mais um nível). A defesa deve piorar consideravelmente, entre a sua regressão com fumbles e as perdas de dois jogadores tão importantes como Abraham e Robinson e as dúvidas que seus substitutos ainda carregam (especialmente sem um safety de elite para compensar). E realmente, o grande dilema é o quanto da regressão que um time normal carregaria por estar dois jogos acima de sua Pythagorean Expectations e com um record 7-2 em jogos de uma posse de bola vai ser efetiva se Ryan continuar fazendo sua mágica em jogos apertados. A tabela fica consideravelmente mais difícil também, então 13-3 está provavelmente fora de jogo. Mas 10 ou 11 vitórias e uma vaga nos playoffs? Acho bem provável.

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