Cassell apontando para onde jogou seu último passe
Para saber do que estamos falando aqui e dessas estatísticas, recomendo a leitura desse post antes
Se quiser opinioes e analises sobre o Draft, voces podem ler o Running Diary da primeira rodada ou o manual de como avaliar um Draft na NFL
Nessa série de previews já falamos de 26 times diferentes, incluindo toda a AFC East, South e North e das NFC East, South e North, mais o Denver Broncos e o San Diego Chargers. Você pode acessar todos os previews direto do nosso índice. Se você não tem ideia do que estou falando, recomendo que leia esse post introdutório. Btw, a falta de crases nesse texto é porque esse teclado não tem crase, então não reparem, ok?
Kansas City Chiefs
2012 Record: 2-14
Ataque ajustado: 31st
Defesa ajustada: 30th
Caso ninguém tenha percebido ainda, muitas vezes eu aproveito esses previews para dissertar sobre alguns temas relacionados ao time, mas que não influenciam diretamente a temporada 2013 - eles simplesmente são interessantes. Falamos um pouco sobre como times inteligentes se comportam na offseason quando falamos do Ravens, falamos sobre porque times ruins continuam ruins quando falamos do Jaguars, dissertamos sobre regressão de outliers quando falamos do Vikings, sobre dúvidas com quarterbacks quando falamos do Eagles... e por aí vai. São todos relacionados o suficiente aos times para justificarem estar aqui, mas ao mesmo tempo são oportunidades para dissertar e explicar alguns temas que sempre se repetem na NFL e que portanto precisam ser explicados. No caso do Chiefs, a troca de QBs que a equipe fez na offseason é uma excelente deixa para explicar mais sobre o draft, e porque existe tanta incerteza nesse evento tão importante.
Hoje em dia, as pessoas adoram julgar qualquer tipo de coisa pelo resultado. Se o resultado foi bom, então tal time fez o certo, e se o resultado foi ruim, é porque a decisão tomada foi errada e a culpa é de quem a tomou. Essa visão é comum hoje, mas extremamente limitada, porque existe um milhão de variáveis influenciando diretamente o resultado que estão além do controle (ou dentro do controle, mas não relacionadas a questão inicial) da equipe, do técnico ou do GM que tomou tal decisão. Por isso é muito mais importante avaliar o processo de tomada de decisão antes de olhar para o resultado... o que claro, todo mundo ignora, já que concluir tudo a partir do resultado é mil vezes mais fácil. E o draft não é exceção: nós julgamos praticamente tudo só pelo resultado que eles geram (e as vezes esse resultado É motivado por boas decisões e excelente avaliação de jogadores mesmo) quando nem sempre é a melhor forma. O 49ers escolher Colin Kaepernick na segunda rodada não foi um acaso, ele era o alvo da equipe desde o começo, só que Trent Balkee entende que ele precisa maximizar o valor de cada escolha ao invés de pular logo no jogador que ele quer, então esperou até a segunda rodada para subir algumas picks e atingir seu alvo. Da mesma forma, não podemos culpar o Jaguars por escolher Blaine Gabbert apesar do garoto não ter dado certo (ainda) na NFL: Gabbert era considerado um QB top naquele draft, o Jaguars precisava de um QB e portanto a decisão fez sentido. Deu errado, mas foi uma boa decisão. Heck, eu até escrevi um post inteiro sobre como avaliar um draft pelo processo e não pelos resultados.
Aonde eu quero chegar com isso? No novo quarterback do Kansas City Chiefs, Alex Smith, primeira escolha do draft em 2005. Smith sempre foi universalmente reconhecido como um bust antes da sua temporada 2011 por ter sido a primeira escolha do draft e nunca ter sido um Franchise QB... ou mesmo um bom QB até a chegada de Jim Harbaugh. E para piorar a vida de Smith, 23 escolhas depois o Green Bay Packers selecionou Aaron Rodgers, que acabou virando o melhor QB da NFL na atualidade, o que deu ainda mais crédito para o argumento de "o Niners errou feio escolhendo Smith ao invés de Rodgers". Afinal, o resultado foi esse: Alex Smith não foi um bom jogador por seis anos e Rodgers virou o melhor da NFL. E isso que importa. Certo?
Bom, para responder a essa pergunta, vamos voltar para 2005. O 49ers tinha a primeira escolha do draft e precisava desesperadamente de um QB, só que nesse draft não havia nenhum consenso sobre qual seria o melhor jogador. Dois QBs se destacaram como os dois melhores desse ano, Smith e Rodgers, mas nenhum era cotado como melhor que o outro e era uma decisão pessoal. Mas o péssimo HC de SF, Mike Nolan, decidiu que queria Smith porque Rodgers tinha uma personalidade mais forte e ele não queria outro jogador para tirar a liderança dele sobre o elenco (caso você esteja se perguntando, sim, esse é uma motivação horrível para escolher um jogador com a 1st pick e não a toa Nolan não achou outro emprego de HC depois). Então o Niners pegou Smith e Rodgers (nativo da Califórnia e torcedor do 49ers desde pequeno) caiu para o Packers na 24th pick. E ai está a parte que todo mundo ignora: um jogador pego no Draft não é um produto finalizado. Ele ainda tem que passar por diversas adaptações, aprender um esquema tático, e encaixar em um time totalmente novo, e isso nem sempre acontece igual para todos os jogadores. E isso importa muito.
Então quais foram os caminhos de Alex Smith e Aaron Rodgers, uma vez na NFL? Smith foi jogado no fogo logo de cara, sendo o titular em um time horrível que não tinha uma linha para protegê-lo e nem recebedores para ajudá-lo, teve que se virar praticamente sozinho correndo de sacks e acertando recebedores que não se livravam de marcação, nunca teve calma ou estabilidade para desenvolver as partes ainda não desenvolvidas do seu jogo e acabou desenvolvendo alguns hábitos ruins no processo (principalmente arremessar apoiado no pé de trás). Ele nunca teve um bom técnico ou coordenador ofensivo que montasse um ataque em torno de suas forças ou fraquezas, e nunca teve um bom mentor para lhe ensinar os truques do jogo. Ele teve na verdade sete coordenadores ofensivos em sete anos, e portanto nunca teve muito tempo para estudar e se adaptar a um playbook ou estilo de jogo já que era constantemente mudado. O excesso de pancadas atrás dessa horrível linha ofensiva lhe causou lesões no ombro que lhe tiraram um ano e meio de aprendizado e evolução e o obrigou a ficar praticamente parado perdendo tempo que poderia estar usando para evouir. Enquanto isso, A-Rod entrou na situação mais confortável possível: ficou três anos na reserva aperfeiçoando e lapidando seu jogo, acostumando a essa nova realidade e evoluindo e corrigindo seus defeitos como passador. Ele jogou no mesmo playbook durante esses três anos, então sempre soube a perfeição o ataque no qual estava, e passou esses três anos aprendendo com um Hall of Famer de titular que lhe ensinava nos treinos. Quando finalmente assumiu a posição, Rodgers tinha polido suas habilidades ao máximo, dominava totalmente o playbook e entrou em um ataque extremamente bem montado e estável em torno dele. Agora me digam, qual dos QBs teve a maior chance de sucesso? Claro que foi Rodgers. Tudo que aconteceu com Smith foi o pior cenário e com Rodgers, o melhor. E isso está totalmente fora do controle de ambos, mas está totalmente relacionado com o resultado final que vemos hoje. Então sim, Rodgers provavelmente era melhor que Smith desde o começo, mas se o 49ers tivesse pego Rodgers e Smith fosse para o Packers, não existe a menor chance da carreira dos dois ter acabado da mesma forma: Rodgers nunca teria evoluido nesse super QB se tivesse sido jogado na mesma situação que Smith, e atrás de Brett Favre e com paciência e calma para se desenvolver, Smith teria tido uma carreira muito melhor e mais estável. Provavelmente nunca seria o jogador que Rodgers é, mas não seria aquele bust por seis anos. Tudo depende do contexto, e portanto é errado julgar as coisas pelo resultado. Espero ter deixado isso claro.
Mas de volta a Kansas City, a grande preocupação para o Chiefs, nesse primeiro momento, tem a ver exatamente com Smith: qual Alex Smith eles estão recebendo? O Alex Smith entre 2005 e 2010, incapaz de proteger a bola, sem força no braço e que não compensava isso com um bom aproveitamento nos passes e era basicamente um QB nível Matt Cassell (QBR nunca acima de 42.0)... ou o Alex Smith pós-Jim Harbaugh, o quarterback ultra-inteligente que dominava perfeitamente seu esquema ofensivo (voltado para suas forças e fraquezas), controlava o relógio, protegia a bola, ultra-eficiente que tinha o melhor aproveitamento de passes (71%) na NFL antes de se machucar? Sabia que Smith terminou a temporada 2012 com o sétimo maior QBR da liga e 10th em produção por jogo (Kaepernick terminou em terceiro em ambos, btw)? Apesar do óbvio efeito Harbaugh e jogar em um esquema que maximizava seus talentos, Alex Smith foi um excelente QB em 2012, um jogador que executou perfeitamente seu papel e maximizou as chances de sua equipe. Andy Reid, o novo técnico da equipe, claramente acredita que esse segundo Smith é quem está vindo para Kansas City para mandar uma escolha de segunda rodada por ele. O maior salto que um time pode dar de um ano a outro é um upgrade em termos de QB (falamos nisso no preview do Colts), e considerando que os QBs de Kansas ano passado foram Matt Cassell (36.57 de QBR) e Brady Quinn (27.4), Alex Smith já é um belo upgrade.
Mas claro, ele sozinho não vai ser suficiente para tirar Kansas desse buraco 2-14 que, inclusive, é sustentado pela sua Pythagorean Expectations (2.5-13.5) e tendo ido 2-3 em jogos decididos por uma posse de bola. Mas sabe o que é realmente estranho? Eu nunca vi um time tão ruim que nem esse Chiefs que joga com tantos jogadores excelentes!! Eles possuem um dos melhores RBs da liga em Jamaal Charles (quando saudável, mas enfim), uma boa linha ofensiva (que melhora ainda mais com a chegada de Eric Fisher) e um bom WR em Dwyane Bowe. Na defesa é ainda melhor, porque eles tiveram quatro Pro Bowlers e mais um bom número de jogadores jovens como Dontari Poe e Brandon Flowers. Na verdade, o time como um todo teve SEIS Pro Bowlers e mesmo assim foi 2-14 sem nenhum grande indicador de azar (tirando o fato de ter sido o terceiro pior time recuperando fumbles, 33%), como diabos explicar isso? Técnico ruim? Entrosamento? Fatores ocultos? Macumba? Eu não faço a menor idéia.
Talvez por isso esse preview seja tão interessante e tão difícil de escrever. Quando falamos do Lions, apontamos que praticamente todos os fatores possíveis e imagináveis apontavam, estatisticamente, para um 2012 muito abaixo do nível normal da equipe e que tudo indicava uma enorme reviravolta em 2013. Isso não acontece no caso do Chiefs, onde tanto a PE como record em jogos decididos por uma posse de bola mostram que a equipe foi tão ruim quanto pareceu ser (Chiefs também foi o pior time pela eficiência ajustada do Football Outsiders)! Alguns fatores (chegaremos neles) estatísticos que temos usado realmente indicam alguma evolução, mas na verdade a maior parte da volta por cima que podemos esperar do Chiefs vem do senso comum, de parar e pensar que um time com tanto talento e tanto potencial não possa de forma realista repetir uma performance tão abismal como essa. De certa forma isso contraria um pouco a idéia dessa série, que é partir das estatísticas, mas alguns times sofrem tantas mudanças e dão sinais de serem tão diferentes ano a ano que temos que partir um pouco para a análise tradicional e experiência desses 12 anos de NFL (claro que temos usado também esse tipo de análise, ele é indispensável, mas nesse caso ele é ainda mais marcante).
Primeiro, vamos deixar claro que existe alguns indicadores sim que mostram que o Chiefs vai melhorar para 2013, embora nenhum explique ou justifique como esse time com tanto talento foi tão mal em 2012. Já demos uma amostra do primeiro, que foi o problema dos fumbles: Kansas City foi o terceiro pior time da NFL, recuperando apenas 33% de seus fumbles. A defesa foi particularmente ruim, recuperando apenas cinco o ano inteiro (31%), e isso sem dúvida contribuiu para o saldo de turnovers da equipe de -24, pior marca da liga. Eu acho que não preciso dizer que, historicamente, um patamar tão alto assim é insustentável ano a ano por causa dos fatores que precisam estar em ação para chegar nisso, mas colocando um pouco mais de raciocínio, qual a chance de um ataque com Alex Smith (o QB mais conservador da NFL e o melhor protegendo a bola) gerar 20 interceptações e mais uns oito fumbles em sacks? É impossível que o Chiefs repita essa performance abismal nos turnovers, a equipe vai recuperar muito mais e o ataque vai oferecer muito menos. E só isso já é motivo de muito otimismo. Vale citar também que o Chiefs deve ter talvez a tabela mais fácil de toda a NFL, enfrentando AFC South, NFC East, Bills, Browns, e mais quatro jogos contra Chargers e Raiders. Então razões práticas para otimismo na região nós temos.
Mas a parte teórica é muito, muito maior. Começando pela mudança de técnico, onde o Chiefs mandou embora Romeo Crennel (segundo pior técnico de 2012 pela minha lista na frente de Pat Shurmur) e trouxe o bom Andy Reid da Philadelphia. Eu defendi a saída de Reid do Eagles pelo simples desgaste gerado entre time, técnico e torcida, e para um time que ia recomeçar do zero era melhor fazê-lo com um técnico novo e vida nova (senão os resultados de Reid sempre seriam julgados pelo passado), mas a morsa favorita da NFL ainda é um excelente técnico que também vai se beneficiar enormemente de um novo cenário e um time tão talentoso. É sempre difícil julgar uma troca de técnicos, mas trocar um tão ruim como Crennel por um tão reconhecido como Reid não pode ser ignorado, é um upgrade massivo que com certeza vai se refletir na equipe. O outro upgrade imenso que já comentamos foi de QB: Smith provavelmente não será o QB de elite que foi em 2012 fora do esquema do Niners e longe de Jim Harbaugh, mas ainda assim se for um quarterback "bom" ou mesmo "acima da média", já é uma melhora em relação ao patamar "cataclisma ambulante" de Cassell e Quinn em 2012. Reid também é famoso pelo seu bom trabalho com QBs e tem cobiçado Smith desde seus dias na Pensilvânia, então é de se esperar que pelo menos Smith mantenha um nível acima da média. E "acima da média" já é melhor do que o Chiefs tem de QB desde... hmm... desde... Trent Green em 2005? Yeekes!
A equipe também se reforçou ofensivamente de forma a melhorar as chances de um QB como Smith ter sucesso. Com Jamal Charles saudável e a chegada da primeira escolha do draft, Eric Fisher, o Chiefs deve ter uma boa combinação RB/linha ofensiva para estabelecer o jogo terrestre como foco do ataque da forma que Smith rendeu em SF: conversões mais curtas, muito play action, passes de alto aproveitamento e defesas mais equipadas para parar a corrida. A chegada de Fisher também aumenta a proteção que Smith vai ter, o que sempre é bom. Ainda é cedo para ver como Reid vai usar Smith em KC, mas pelo menos os primeiros sinais indicam que será de forma semelhante ao que o Niners fez: forte ataque terrestre, passes conservadores e muito missdirection. Tenho minhas dúvidas se o corpo de recebedores vai ser bom o suficiente para dar conta sendo que o único bom WR deles (Bowe) é um jogador mais de velocidade (eu gosto de Donnie Avery mas ele precisa ficar saudável), mas qualquer coisa é melhor do que o fiasco histórico do ano passado. Então não sei se o ataque vai ser bom, mas com certeza vai ser bem melhor.
Mas é na defesa que o potencial é muito maior, apesar do fato de que inexplicavelmente o grupo terminou como a terceira pior de 2013. Realmente, no papel, é um dos grupos com mais talento na NFL: um NT (Poe) que é um candidato forte a explodir indo para seu segundo ano; um grupo de linebackers com três Pro Bowlers (Tampa Bali e Justin Houston - 19.5 sacks combinados em 2012 - pelas pontas e Derrick Johnson pelo meio); e uma secundária com o melhor jovem safety da liga em Eric Berry e um sólido CB em Brandon Flowers. Além disso, a equipe manteve esse núcleo junto e ADICIONOU mais quatro peças importantes, com Mike DeVito na linha defensiva junto a Poe, Akeem Jordan para fazer par com Johnson no meio da defesa (3-4), e DOIS excelentes reforços para a secundária em Dunta Robinson (excelente CB que vai assumir a responsabilidade de defender o melhor WR adversário de Flowers) e mais o Sean Smith do Dolphins para fazer a função de nickel, o que faz a secundária passar de "suspeita" para "transbordando talento". Basicamente a equipe tem um núcleo titular de sete defensores de alto nível e mais pelo menos quatro peças de reposição ou situacionais que poderiam jogar de titular em outros times. Esquecendo por um instante que foi a terceira pior defesa de 2012... bom, é uma ótima defesa, certo? É a mesma base que foi a 13th melhor defesa de 2011 e que só melhorou no papel desde então, adicionando novos e jovens playmakers. Não faz o MENOR sentido que esse grupo tenha sido tão mal quanto foi ano passado, e eu não consigo esperar nada além de uma grande reviravolta para voltar a metade superior da liga, talvez mesmo um Top10 (de novo, 13th melhor dois anos atrás, os jovens jogadores evoluiram consideravelmente, adicionou mais quatro bons playmakers desde então, melhor sorte com fumbles...). Não existe nenhum dado dizendo isso, mas olhe de novo para essa base e para os números de 2011 e é difícil NÃO concluir que 2012 foi uma aberração. A defesa vai dar a volta por cima. Ela tem que dar.
É bem difícil estimar exatamente o quanto isso vai resultar em uma melhora dentro de campo. O Chiefs vai melhorar consideravelmente, mas quanto? Hmm... eu não sei. Eu realmente não sei. O ataque deve melhorar nem que seja um pouco com a chegada de um QB competente e de um bom técnico ofensivo, uma OL mais sólida (não foi exatamente ruim ano passado, mas melhorou) e sem entregar tanto a bola para o adversário com fumbles e interceptações (o índice de interceptacões dos QBs do Chiefs em 2012 foi de 4.2%, o de Alex Smith foi 1.1% em 2011 e menos de 1.5% nos dois últimos combinados), o que vai ser crucial para estabilizar esse ataque horrível do Chiefs. E enquanto isso, a defesa deve dar um enorme salto de produtividade pelos fatores palpáveis e até alguns nem tanto (com menos TOs e um ataque melhor a defesa vai precisar jogar menos e ficar menos cansada, vai enfrentar adversários com pior posição de campo, etc), mas o resultado com certeza vai ser imensamente positivo. Junte a isso o efeito de um novo técnico e de uma tabela que pode muito bem ser a mais fácil da NFL, e eu confesso que me sinto bem otimista quanto a uma volta por cima de Kansas City. Playoffs ainda podem estar um pouco distantes já que o potencial ofensivo é um tanto limitado (a não ser que Smith realmente consiga carregar sua temporada 2012 para Kansas, mas eu acho difícil sem Jim), mas algo como 8-8 ou 7-9 me parece perfeitamente dentro do alcance dessa equipe. E convenhamos, faz mais sentido do que um time com seis ou sete Pro Bowlers terminando 2-14 com o 14th pior saldo de pontos dos últimos 25 anos. No aguardo do que esse time tem a oferecer para a temporada.
Estou bem otimista com o chiefs tbm, mas Andy Reid fará esse tipo jogo?Ele tinha Lesean Mccoy e nunca deu uma enfase no jogo de corridas.
ResponderExcluirMesmo assim acredito que Alex Smith ainda jogará razoavelmente bem e caso Tony Moeaki volte terá um bom alvo para passes mais curtos e seguros.